Por alguma razão, a decisão de Cristiano Ronaldo de ceder o gol a Bruno Fernandez causou surpresaNo sábado, 22 de junho, Portugal enfrentou a Turquia na segunda rodada do Grupo F do Campeonato Europeu. A partida estava 2 a 0 a favor dos portugueses e a goleada estava à vista. Bernardo Silva havia marcado o primeiro gol e o zagueiro turco Samet Akaydin havia marcado – contra seu próprio gol – um dos gols mais absurdos do torneio. O duelo finalmente diluiu qualquer indício de reação turca quando, aos 56 minutos, Bruno Fernandes marcou com o gol à disposição o 3 a 0 final.
O que foi escrutinado foi o desenvolvimento desta jogada. Ruben Neves fez um passe profundo nas costas dos zagueiros, e Cristiano Ronaldo pôde entrar. Ele estava um contra um com o goleiro, embora ligeiramente inclinado para a direita, com um ângulo inclinado para chutar. Bruno chegou no meio, sem marcação. O que aconteceu foi o que a natureza da jogada ditava: um passe sem risco para um chute mais seguro. O que chamou a atenção foi a generosidade do artilheiro, algo que levantou suspeitas. Por que Cristiano Ronaldo escolheu passar a bola para seu companheiro de equipe em vez de finalizar?
Analistas e fãs conceberam duas interpretações que expressaram, aprovaram ou rejeitaram nas redes. A primeira fala sobre um interesse pessoal oculto nessa assistênciaCristiano Ronaldo é o recordista da competição continental europeia: mais edições disputadas (seis), mais jogos disputados (25), mais minutos acumulados (2.033) e gols marcados (doze). Com essa assistência para Bruno Fernandes ele quebrou outro recorde: Assim, ele se tornou, em seu último Campeonato Europeu, o maior prestador de assistências do torneio. chegando a sete e superando o ponta tcheco Karel Poborsky por um.
Mas talvez a razão seja outra, menos narcisista, mais empática. É uma teoria mais retorcida. Uma retribuição de gentileza. Uma forma de agradecer o empréstimo. Os defensores dessa hipótese notaram que no segundo tempo, o atacante português de 39 anos entrou em campo usando chuteiras diferentes. No primeiro tempo, ele havia usado chuteiras verdes fluorescentes. No segundo tempo, ele usou chuteiras brancas e rosas, sempre da marca que o patrocina. Com uma lupa, descobriram que na chuteira direita do jogador português, Tinha um nome escrito: Matilde.
Cristiano Ronaldo tem cinco filhos. Nenhum deles se chama Matilde. O mais velho é Cristiano Jr. e tem 14 anos, os gêmeos Eva e Mateo, nascidos de barriga de aluguel, já têm seis anos; Alana Martina, sua primeira filha com Georgina Rodríguez, tem sete anos; e Bella Esmeralda, que veio ao mundo em abril de 2022, tem apenas dois. Quem é Matilde? Filha de Bruno Fernandesque já completou sete anos. Quatro anos depois, Gonzalo, seu segundo filho, nasceu. Ele uma vez explicou por que comemora gols tapando as orelhas: “Quando eu estava em Portugal e comecei a jogar minha segunda temporada no Sporting, minha filha estava crescendo. Às vezes, minha esposa e eu conversamos com ela, mas ela está começando a fazer isso. Então, decidi aproveitar esse gesto para comemorar gols e dedicá-los a ela.”
Diante desse detalhe, presume-se que no intervalo o volante de 29 anos do Manchester United emprestou as chuteiras ao atacante do Al-Nassr, da Liga Profissional Saudita. Talvez, segundo a apuração que circulou nas redes sociais, esse gesto tenha inspirado Cristiano Ronaldo a ter que lhe dar a autoria do gol na vitória sobre a Turquia. Com essa vitória, Portugal garantiu vaga nas oitavas de final da Eurocopa que está sendo disputada na Alemanha e segue na liderança do Grupo F com placar perfeito após as duas rodadas disputadas. A última partida será na quarta-feira, 26 de junho, contra a Geórgia, lanterna de um grupo que divide com a Turquia e a República Tcheca.
Cristiano Ronaldo só tem um recorde a ser batido na Eurocopa. Além de ser o jogador com mais edições, mais partidas, mais minutos, mais vitórias, mais gols e mais assistências na história do torneio, Ele pode se tornar o jogador de futebol com mais finais da Eurocopa. Ele já disputou duas: a primeira em 2004 contra a Grécia com derrota por 1 a 0 e a segunda em 2016 contra a França com vitória pelo mesmo placar. Seu grande desafio agora é chegar a mais uma partida decisiva para continuar aumentando sua importância na competição e suas conquistas individuais.
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