A residência oficial do Primeiro-Ministro de Portugal, António Costa, foi Um dos mais de 40 locais revistados pela polícia na terça-feira numa operação do Ministério Público português que investiga negócios nos setores do hidrogénio e do lítio, segundo a imprensa local.
O Ministério Público português confirmou através de comunicado que realizouou o registo de “espaços utilizados pelo Chefe de Gabinete do Primeiro-Ministro” e que vários suspeitos falaram do envolvimento de Costa no caso para “desbloquear procedimentos”.
As inspeções também foram estendidas aos Ministérios da Infraestrutura e do Meio Ambiente e levaram a várias prisões.. Entre elas estão as acusações contra o chefe de gabinete do primeiro-ministro, o presidente da Câmara de Sines e dois dos seus administradores na empresa “Start Campus” e contra um advogado, que será presente a tribunal para interrogatório.
O ministro das Infraestruturas, João Galamba, e o presidente do Conselho de Administração da Agência Portuguesa do Ambiente também foram declarados “arguidos” (figura anterior à acusação).
Os processos estão sendo tramitados no Supremo Tribunal de Justiça.
Essas alegações “serão analisadas de forma independente no âmbito do inquérito instaurado pelo Supremo Tribunal de Justiça”, acrescentou o Ministério Público.
Além disso, o ministro da Infraestrutura, João Galamba, o ministro do Meio Ambiente, Duarto Cordeiro, o ministro da Infraestrutura, João Galamba, e o ex-ministro do Meio Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, estão sendo investigados como réus.
Os autos foram expedidos pelo Ministério Público e estão sendo desenvolvidos pela Polícia de Segurança Pública e pela Autoridade Tributária e Aduaneira.
A operação envolve 17 juízes do Ministério Público, três magistrados judiciais, dois representantes da Ordem dos Advogados, cerca de 145 agentes da PSP e nove da Autoridade Tributária.
Reações após as prisões
Por sua vez, Costa confirmou ao Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, que foram realizadas buscas. Também houve Muitas reações políticas pedem a cabeça do Ministro das Infraestruturas João Galamba um dos investigados e braço direito de Costa, e também pediram sua renúncia.
Os projetos de exploração de lítio em Montalegre estariam em causano norte de Portugal, devido a um possível favor do Governo português às empresas, segundo a imprensa portuguesa
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