Milhares de pessoas participam em manifestação motard do Algarve

“Temos inscrições para 20.000 [personas]”Até agora, pelo que podemos ver por aí, há filas intermináveis ​​e milhares de pessoas esperando para se registrar. É o que esperávamos”, disse José Amaro, em entrevista coletiva realizada na sede do evento.

Segundo o diretor, os 20 mil participantes inscritos correspondem ao número máximo de efetivos de segurança e proteção civil e da equipe médica preparada para receber os “motociclistas” presentes no protesto.

Depois de as autoridades ambientais terem tornado impossível o uso de terrenos adjacentes ao local para acampamento no ano passado, devido à proteção de uma duna de areia, o aeroporto de Faro disponibilizou outro terreno este ano, que acomodará vários milhares de participantes inscritos.

“Esperamos que este ano, como nos anteriores, tudo corra bem, com todas as condições de segurança, com um grande ambiente motociclista e bons espetáculos”, disse José Amaro.

A programação musical desta edição inclui shows de Wolfmother, Katia Guerreiro, Tara Perdida, Iris e Tony Moore, entre outros.

O presidente da Prefeitura de Rogério Bacalhau, de Faro, elogiou o impacto económico “muito grande” do evento nos setores da restauração, comércio e hotelaria do concelho e da região.

“Se Faro é reconhecido mundialmente, deve muito ao Motoclube”, disse.

Segurança

Quanto à segurança, o prefeito lembrou que os acidentes mais graves dos últimos anos ocorreram fora do local e apelou aos motociclistas para que “não se deixem levar” pelo “espírito de velocidade”.

O dispositivo médico de concentração, centralizado no Hospital de Faroconta com 42 médicos e cem enfermeiros, equipes de ambulância e socorristas. Cruz Vermelha Portuguesaexplicou João Ildefonso, médico e membro da direção do Motoclube de Faro.

“Este ano, a situação melhorou porque a Cruz Vermelha nos trouxe mais recursos, incluindo uma unidade médica móvel, o que nos permite atender às necessidades de todos nós aqui”, acrescentou.

O efetivo total que permite a realização do encontro é de 1.200 pessoas, a grande maioria voluntárias e consideradas “essenciais” pelo presidente do motoclube farense.

José Amaro, que esteve à frente do Motoclube de Faro desde a sua fundação em 1982, anunciou hoje a sua saída, uma vez que não se irá candidatar novamente às eleições de novembro, e deixou um pedido aos seus sucessores.

“O que eu peço para a futura gestão é que eles não vejam isso como uma forma de ganhar dinheiro. Esta não é uma empresa qualquer. Você tem que encontrar dinheiro para pagar as despesas, mas sem exagerar. Este é um motoclube com certas referências e é isso que deve ser preservado”, disse ele.

Segundo Gaspar Gago, membro da direção do Motoclube de Faro que esteve presente na conferência de imprensa, em 2023 o encontro gerou receitas na ordem dos 2 milhões de euros e despesas na ordem dos 1,8 milhões de euros, sendo os lucros destinados a iniciativas de solidariedade social.

O protesto termina no domingo com o habitual desfile de milhares de motociclistas pelas ruas da cidade, a partir das 10h.

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Raven Carlson

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