As eleições antecipadas, que ocorrerão oito meses após as últimas eleições regionais em 26 de maio, seguem a dissolução do Parlamento pelo Presidente Marcelo Rebelo de Sousa em resposta à crise política que começou em janeiro. Os candidatos deveriam ser submetidos até 15 de abril e em 22 de abril o Presidente do Distrito da Madeira emitiu uma ordem aceitando todas as listas.
A Alternativa Democrática Nacional (ADN) foi a primeira na votação para o círculo eleitoral regional, seguida pelo Bloco de Esquerda (BE), Partido Socialista (PS), Livre (L), Iniciativa Liberal (IL), Reacciona, inclusión, recicla (RIR), CDU – Coalición Democrática Unitaria, Chega (CH), CDS Popular (CDS-PP), Partido da Terra (MPT), Partido Social Democrata (PPD/PSD), Povo-Animais-Natureza (PAN), Partido Trabalhista Português (PTP) e Juntos Pelo Povo (JPP).
Depois de se separar do CDS, que esteve no poder durante dois mandatos, o PSD, que governou a Madeira durante quase 50 anos, vai agora defrontar-se com listas separadas. A única coligação que se mantém é a CDU. Miguel Pita (ADN), Roberto Almada (BE), Nuno Morna (IL), Edgar Silva (CDU), Miguel Castro (CH), Válter Rodrigues (MPT), Miguel Albuquerque, o presidente demissionário do Executivo madeirense (PSD), Mónica Freitas (PAN) e Élvio Sousa (JPP) são os cabeças de lista que parecem ser repetidos pela maioria dos candidatos.
O PSD está “apodrecido, amarrado, preso numa teia de interesses”, segundo o PS, que historicamente se mantém como o maior partido da oposição na Madeira e se vê como “a única alternativa” para a liderança do governo regional. O ADN pretende ajudar a evitar que o PSD obtenha a maioria absoluta e espera melhorar o resultado eleitoral obtido sete meses antes, quando ficou “aquém do esperado” e não obteve representação no Parlamento. A conjugação PSD/CDS-PP conquistou 23 dos 47 mandatos atribuídos no ano passado; o PS elegeu 11, o JPP cinco e o Chega quatro; a CDU, IL, PAN e BE elegeram um deputado cada.
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