O novo primeiro-ministro de Portugal, o conservador Luís Montenegroapresentou esta quinta-feira a composição do seu Governo, que terá 17 ministros, dos quais sete são mulheres, e com os seus políticos de confiança nas principais pastas.
A lista foi hoje publicada no site da Presidência da República Portuguesa depois de Montenegro, líder do Partido Social Democrata (PSD) – que lidera a coligação vencedora das eleições de 10 de março, Aliança Democrática (AD)-, reuniu-se com o chefe de Estado, o conservador Marcelo Rebelo de Sousaem uma breve reunião de cerca de 15 minutos.
O novo Executivo, que chega depois de mais de oito anos de Governo socialista, o mesmo número de ministérios que aquele que liderou António Costa a partir de 2022, com número de Secretarias de Estado ainda a ser divulgado, segundo relatórios Éfe.
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Entre os nomes de maior destaque está o do antigo eurodeputado e vice-presidente do PSD, Paulo Rangelque será Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, e o do economista e antigo líder da bancada do partido de centro-direita no Parlamento, Joaquim Miranda Sarmentoque liderará a pasta do Estado e das Finanças.
O Ministério da Economia será chefiado por Pedro Reis, ex-presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal e coordenador do partido; enquanto o vice-presidente do PSD Miguel Pinto Luz Ele será responsável por Infraestrutura e Habitação.
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Por outro lado, a pasta da Defesa permanecerá nas mãos do presidente do democrata-cristão CDS-PP -uma das forças que compõe a Aliança Democrática-, do advogado e do até agora eurodeputado Nuno Melo.
O ex-diretor do Serviço Português de Informação e Segurança, Margarida Blasco, liderará o Ministério da Administração Interna; O advogado Rita Judice ficará responsável pela pasta da Justiça, e a Saúde ficará a cargo do antigo presidente do Colégio Português de Farmacêuticos, Ana Paula Martins.
A composição do novo Governo conservador, que tomará posse em 2 de abrilfoi uma surpresa guardada até o último minuto, pois, diferentemente de ocasiões anteriores, não houve vazamentos sobre quem iria comandar as pastas.
Devido aos resultados eleitorais apertados (que deram à Aliança Democrática 80 dos 230 deputados no Parlamento), o futuro Gabinete parece destinado a governar por decretopelo menos implementar nos primeiros meses algumas das medidas incluídas no programa da coligação conservadora.
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