Na cidade histórica de Louléno Algarve português, terá lugar na próxima 30 de junho, 1, 2 e 3 de julhoa celebração dos dezoito anos de existência do Med-Festival que está entre os mais importantes da Europa.
A música do mundo constitui a essência do Oriente Med-Festivalque volta ao formato original após um ano de hiato (2020) e uma edição especial adaptada à pandemia, intermediário (2021). A bela zona histórica da cidade, repleta de ruelas calcetadas, praças e jardins, vai contar este ano com doze palcos, sendo novamente a Cerca, a Matriz, o Castelo e o Chafariz os palcos principais. 33 artistas se apresentarão nesses quatro, mas no total, o centro da cidade medieval receberá 90 horas de música durante esses quatro dias, 66 concertos e mais de 300 músicos de bandas de 21 nacionalidades. Uma viagem musical completa.
Naturalmente, haverá uma grande representação portuguesa: Plasticine, Creatura, Noiserv, Albaluna, Viviane, Expresso Transatlântico, O Gajo, Sylva Drums, Maro, Víctor Zamora & Sexteto Cuba e destaque o projeto açoitado apresenta: Ikoqwe com Pedro Coquenhãoisso é açoitadojuntamente com o rapper angolano Luaty Beirão S Scúru FitchaduAfrofuturismo com estética punk e militância hip hop.
A representação lusófona também será extensa: Re: Imagine a cara da montagem da gangue S Nancy Vieira de Cabo Verde. Aline Frazão de Angola. e do Brasil Mallu Magalhães e o cantor e ator Johnny Hookerum ícone em seu país que se define como “uma mulher feroz no corpo de um homem com olhos lacrimejantes”.
O festival também está perto da África de muitos pontos de vista. Oum Trio Mouthallat do Marrocos e da França. N3rdistão também do Marrocos e da França com sua mistura de rock, trip hop, electro e batida oriental com poesia árabe. Mais uma vez de Marrocos e desta vez do Reino Unido, Jalaba elétrica com sua mistura de música marroquina com jazz eletrônico e psicodelia. Da Mauritânia a voz moderna e poderosa de Noura Mint Seymali, música tradicional, mas apoiada por um poderoso trio de poder. Do Níger outro guitarrista retumbante, Bombino e seus azuis ferozes do deserto. Da República Democrática do Congo Júpiter e Okwess com sua mistura energética de funk, soul e rock. De Gana outro grande nome Gyedu-Blay e sua banda Sekondi, que navega entre os gêneros highlife, afrobeat, afropop e jazz. E da Alemanha-Nigéria o cantor Tutor que transita delicadamente entre folk, reggae e soul. Outro cantor experiente e baixista excepcional Manou Gallo da Costa do Marfim, com seu groove afro.
Saindo da África, António B.mais de um quarto de século representando o reggae. Go_A e sua mistura original de folk ucraniano e música eletrônica. Da Síria e da Alemanha, Shkoon misturando folk sírio com downbeat, deep house, dub e hip-hop.
Deixamos quase para o final duas bandas latinas, os chilenos Garoto Trujillo com sua nova cumbia e os colombianos Gueto Kumbé e sua casa tribal dançante. O final do cartaz é para os dois representantes espanhóis, o inclassificável Rodrigo Cuevas e os granadinos eskorzo com seu coquetel de ritmos e sua direta explosiva. Para além de todo este extenso cartaz musical, não podemos deixar de referir os ciclos de cinema, conferências, exposições, mostras gastronómicas, concertos de jazz e música clássica de pequeno formato, concertos de rua e itinerantes e a feira de artesanato. Tudo isto com preços super baratos antecipadamente, por exemplo 30€ para todos os concertos e atividades.
Para mais informações sobre o festival consulte: Med-Festival
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