Imagine ouvir os sucessos da rainha do Tex-Mex numa versão de cumbia e chicha? Se a fusão o surpreender e ele for fã de Selena Quintanilla Artistas equatorianos Kerly Moran e Estevão Portugal Eles prestam homenagem a ele com um medley (medley) que compila três músicas de seu repertório.
Se uma vez, como a flor e Amor proibido Eles compõem essa série de músicas que ganharam um novo estilo nesse ritmo fundido proposto por artistas nacionais. Ele medley foi produzido por Esteban Portugal pela Dada Records e arranjado por Esteban Portugal e Javier Toro.
“Já estivemos aqui conversando sobre fazer música juntos e em uma dessas conversas descobrimos que éramos grandes fãs da Selena, que amávamos a música dela e que sentíamos falta dela. Por isso decidimos prestar-lhe esta homenagem, com todo o respeito e amor por ela e sua família Quintanilla”, explica Morán.
Portugal, vocalista do grupo Dadá Mamãotambém menciona que ao realizar este cobrir, uma de suas responsabilidades como músicos tem sido imbuir seu estilo. “Eu acho que sempre que você vai cantar uma música que não é sua, você tem que contribuir com alguma coisa, transformar em algo, queríamos adicionar a chicha radioativa do Papaya Dada ou a chicha 2.0. O que queríamos era ter a oportunidade de tocar a sua música, interpretá-la e expressar o nosso grande carinho por ele. Então queríamos absolutamente dar-lhe voz na produção musical, nos arranjos, em todo o contexto e dar-lhe a nossa identidade equatoriana”, afirma Portugal.
Sob o título de Homenagem a Selenaos artistas apresentaram um videoclipe que foi gravado no sul de Quito e que durou 18 horas, dirigido por Luigi Bastidas e Nicolasa Pachacama.
“Nem todas as letras originais são mantidas, justamente no tema Amor proibido Mudou-se uma palavra, em vez de dizer pai mudamos para taita, que significa a mesma coisa em Quichua e que é muito comum na Serra. Na produção musical não foi uma mudança radical, mas na produção musical tem sim o estilo da chicha equatoriana”, diz Morán.
O videoclipe conta a história de uma menina que mora no sul e sofre com o coração partido. “Me identifico muito com a história, principalmente porque morei treze anos no sul de Quito e tenho boas lembranças dessa época”, diz Morán.
Desde a publicação do audiovisual nesta plataforma, a produção registrou um total de 72.092 visualizações (até o fechamento desta edição). “Pegamos três músicas e transformamos em uma só, para ter uma dança intensa e lembrar da Selena nos quatro minutos que a música dura e se divertir”; acrescenta Portugal.
Tanto ele quanto Morán aspiram conseguir uma performance ao vivo com esta produção. (E)
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