Em declarações aos trabalhadores na sede nacional do partido, o líder centrista considerou que “a primeira tarefa de todo um partido é estar preparado para votar caso não viva na angústia com o que pode fazer como os outros”.
“Nunca me verão de forma alguma, nem a dizer que o CDS funciona em estado de necessidade. Tenho muita confiança no CDS como partido, nas pessoas que representamos o CDS, onde parece, e, portanto, aqui podemos fazer Com os outros nunca será nem por favor nem porque vivemos angustiados assim, só acontecerá que em algum momento será melhor para Portugal e o interesse no CDS, na certeza de que o CDS não terá drama nisso, será assim que for, vá para votos sozinhos”, salientou.
O líder centrista indicou que já não haverá “nem contactos” como o PSD, mas “aconteça o que acontecer, vai acontecer”, e reiterou que “teríamos vantagem numa coligação pré-eleitoral” porque nos permitiria tomar vantagem de mais votos, e também “pela lucidez “estratégica”, porque o CDS-PP e o PSD estão ligados a eleições nacionais, regionais e autónomas.
Nuno Melo indicou, também, que o CDS-PP “está preparado para ir sozinho às votações há 49 anos” e “não tem drama”, e refere que o seu “desígnio é preparar o partido para si, com muita confiança”, vai votar e eleger deputados.
Quanto ao objetivo eleitoral para as eleições legislativas de 10 de março, o novo eurodeputado estará novamente representado na Assembleia da República, “com tantos mandatos quantos os que o povo português gostaria de dar” ao CDS.
“Se não conseguirmos, isso dá vida, mas não vamos conseguir”, disse ele.
O CDS-PP aliou-se a uma iniciativa denominada “encontro de grupos” de várias personalidades partidárias, entre as quais o atual presidente e os antigos dirigentes Paulo Portas e Manuel Monteiro, o antigo secretário de Estado e atual vice-presidente do CDS, Paulo Núncio, o o secretário-geral, Pedro Morais Soares, o vereador de Estado António Lobo Xavier, ou os ex-deputados Cecília Meireles, Nuno Magalhães, Isabel Galriça Neto, Ana Rita Bessa, Hélder Amaral e João Almeida.
Este encontro, que decorreu na sede nacional do CDS-PP, em Lisboa, contará também com a participação de Adolfo Mesquita Nunes e Francisco Mendes da Silva, que deixará o partido em 2021.
“O que temos aqui é uma reunião com mais de 40 pessoas, muitas delas muito conhecidas, que ajuda o CDS a pensar como deve ser este ciclo, os temas que mal estão na ordem do dia, mas que têm de ser a ver com a forma como “o CDS, uma estratégia, mas sobretudo um sinal que é a união de todos aqueles que, tenho o CDS para ser melhor, não trabalham em casa e fazem um esforço para que o CDS regresse ao parlamento”, afirmou Nuno Melo .
O presidente do CDS-PP disse estar “grato pela quantidade, qualidade e relevância das pessoas” que se mudaram para o Largo do Caldas porque “há muito crescimento”, há “muitas tentativas políticas, estratégicas e pensamento dado”, e fico feliz que esta iniciativa “”Não seja um exercício cênico.”
“O que o CDS mostra aqui, muitos outros jogos não têm nada a mostrar”, afirmou, destacando que “o CDS mostra-se como um jogo com muita qualidade nas pessoas, com experiência, previsibilidade, um jogo que tem uma direção moderada”, com social preocupações, com valores, e tudo é um património que tem mais de 48 anos, um partido que nunca nasceu, um partido que continua a fazer muito mal a Portugal.”
Na próxima quarta feira, a iniciativa voltará a repetir-se, com a presença da ex-líder Assunção Cristas, ou do ex-ministro Luís Pedro Mota Soares, ou do ex-líder parlamentar Telmo Correia, entre outros.
Nuno Melo indicou que os antigos dirigentes Francisco Rodrigues dos Santos, José Ribeiro e Castro foram convidados, mas não estiveram presentes por “motivos pessoais”.
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Lusa/Fim
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