O vencedor do Prémio Nobel, Paul Krugman, afirmou estar optimista quanto à evolução da economia europeia e acredita que as taxas de inflação serão reduzidas nos próximos meses.
“A situação europeia vai começar a parecer muito encorajadora dentro de alguns meses”, disse o economista norte-americano, em Lisboa, na conferência dos 20 anos do Jornal de Negócios.
O economista falsifica sobre a evolução da inflação nos Estados Unidos e na Europa, considerando que esta acaba por acompanhar a tendência americana, com um desfasamento de cerca de seis meses.
Paul Krugman percebeu que A economia europeia tem enfrentado um desafio maior do que a economia americana nos últimos meses devido à dependência de muitos países da energia russa..
O Prémio Nobel da Economia também afirmou que os modelos económicos não são perfeitos e que os economistas não conseguiram prever uma recessão.
Em entrevista ao Jornal de Negóciospublicado este terceiro dia, Paul Krugman considerou que “Portugal é uma espécie de milagre económico”.
Contudo, alertou que “As falésias externas são grandes, porque Portugal está muito mal, mas a Europa não está tão mal“e que nem sempre é” um defensor das deficiências.
“Isso é algo que tem de ser feito, é possível, quando tiver sido implementado em grande escala, a economia precisa de estímulos, mas Portugal não precisa neste momento. em que as deficiências são mais uma vez necessárias”, disse ele. .
“Demonstramos que é possível crescer e aumentar as finanças públicas”
António Costa comentou as palavras de Paul Krugman, este terceiro dia, defendendo que “foi possível virar a página da austeridade” nos últimos anos.
“Entramos numa estratégia económica que nos permitirá chegar ao final de 2023, primeiro, com as finanças públicas. “Este ano vamos ter excedentes nos nossos recursos e demonstrar que é possível crescer, criar emprego, melhorar salários e melhorar as finanças públicas”, afirmou o primeiro-ministro.
Sobre as declarações de Paul Krugman, que “diz que Portugal é um milagre económico, António Costa sublinha que “no mínimo, diríamos que Portugal é o resultado de boas políticas”, que são apenas “aquelas que podemos implementar” .
“Viciado em bacon apaixonado. Ninja orgulhoso da cultura pop. Analista irritantemente humilde. Entusiasta de TV. Fã de viagens ao longo da vida.”