QUALQUER O ex-eurodeputado Vital Moreira considerou, esta segunda-feira, que a crise política em Portugal foi provocada por um “golpe de Estado muito recente”.
Não blogue Causa Nossa, considere isso “A ‘invenção’ judicial maliciosamente construída pelo Ministério Público começou a desmoronar-se, mas o golpe de Estado que a consubstanciou muito rapidamente se concretizou, aumentando o desaparecimento do primeiro-ministro e do Governo, a interrupção da legislatura e a convocação de novas eleições (‘cortesia’ do PR), sem esperar um aval judicial da solidez da construção imaginativa do MP.”.
O antigo deputado à Assembleia da República, tanto pelo PCP como pelo PS, perguntou também: “que sentido faz manter em suspenso mais uma peça do golpe de Estado ainda em curso”, que é a abertura de um inquérito criminal ao primeiro-ministro, “quando ou o seu objetivo (a demissão) foi alcançado?
“Será que o Procurador-Geral da República ainda tem reserva de força institucional e dignidade suficiente para finalmente pôr fim a esta pequena provocação, retirando a denúncia?”atirou.
Vital Moreira afirmou, ainda, que o Ministério Público “não pode continuar sob o poder de, através de indícios pseudocriminosos, sem prévio controlo judicial, demitir governos e lançar o país numa enorme crise política, e depois de responsabilizado, inclusive” Procurador-geral, não seremos chamados a responder por quaisquer danos devastadores causados por sua perda ou dano.”
“Pelo contrário, dois juízes, ou MP é um judiciário responsável, querem tanto quanto a PGR (responsabilidade político-institucional), bem como os magistrados (responsabilidade disciplinar, civil e criminal). Algo vai mudar o estatuto em a conduta do Ministério Público”, estes, finalmente.
Refira-se que Portugal terá eleições legislativas no dia 10 de março de 2024, marcadas pelo Presidente da República, na sequência do falecimento do primeiro-ministro, ao terceiro dia.
António Costa está a cargo de uma investigação do Ministério Público no Supremo Tribunal de Justiça, depois de suspeitar de um processo relacionado com negociações sobre lítio, hidrogénio verde e um data center em Sines terem invocado o seu nome como tendo a intervir para desbloquear procedimentos .
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