O referido advogado não viu os volumes que consultou nem nada que justifique todo o processo em curso. “Aqui está um conjunto de operações com um investidor, que exige a intervenção de vários organismos do Estado” nos quais “tem lugar”.
Os acréscimos de Magalhães e Silva não “vislumbram” aí “qualquer contrapartida para os intervenientes privados ou públicos”.
O advogado confirmou que o seu cliente era um “elo de ligação” entre “os investidores e o Governo”, qualificando esta actividade como “uma função útil”, sendo “é preciso que se perceba este, o segundo grande projecto depois da Autoeuropa”, que “envolveu investimentos de 3,5 mil milhões de euros que se não forem desenvolvidos poderão ascender a 27 mil milhões.”
Magalhães e Silva afirmou ainda que Lacerda Machado está igualmente confiante, apesar da “própria tristeza” e com “coragem para se defender”.
“Consultei dois terceiros volumes e agora não encontrei provas inequívocas de qualquer situação de corrupção”, garantiu. “Como as provas são essencialmente claras e nuas podemos verificar que não há nada de irregular em toda esta actividade.”
O advogado revelou ainda que as escutas envolvem o primeiro-ministro e que formam soluções para o Ministério Público, arangem “99 por cento nas relações entre as pessoas, sem qualquer relevância para o processo”.
“Penso que só há uma audiência que pode ser relevante e que não faz apenas parte do processo e especificamente que é referida como sendo no Supremo Tribunal de Justiça e que dará origem a uma investigação para saber se a ação da PGR declaração foi feita.”
Admitindo não conhecer a teoria da matéria, Magalhães e Silva espera que “o Supremo Tribunal de Justiça descubra o que entender, sendo certo que liga este momento à única coisa que temos e a uma conversa entre os dois intervenientes neste processo”. isso vai referir-se à disponibilidade do primeiro-ministro para facilitar o que quer fazer nesta área. Quanto vale isso?” ele questionou.
“Quando terminarmos, espero que isso seja possível manter o Ministério Público do pé”, admitindo que tal “possa não acontece”, por falta de provas, “que não estejam reunidos”.
“Esta é uma situação séria”, disse ele. “Há uma classificação errada do Ministério Público que é um processo político-administrativo”, repetiu.
Os volumes do processo incluem sete familiares e explicações e outros 20 processos.
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