Estudantes contam como usarão o Enem para estudar fora do Brasil

“Passei duas semanas de muito nervosismo esperando o resultado e, finalmente, fiquei em meu nome, um misto de felicidade e ansiedade que nada pode desfazer.” Foi um longo processo, que envolveu preparação, inscrição e coleta de documentos para obter aprovação para que a estudante Giulia Borim pudesse finalmente ingressar na Universidade de Coimbra, em Portugal, utilizando a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Mas, em segundo lugar, todo o planeamento vale a pena.

“Posso ter certeza de que vale a pena muita dor. Viver essa experiência, independente da ansiedade, foi uma das melhores escolas que fiz. Depois de muitos e muitos documentos, anseie pelo grande dia da viagem e comece a aventura mais louca e incrível de todas”, conta o estudante, que está no terceiro ano do curso de engenharia civil da universidade portuguesa.

Localizada na cidade de Coimbra, em Portugal, a universidade é a instituição de ensino superior mais antiga do país e uma das mais prestigiadas da Europa. Em 2013, foi incluído na lista do Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Foi também a primeira universidade estrangeira a firmar convênio com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), para utilização das notas do Enem em processo não seletivo. Atualmente esta lista conta com 51 universidades portuguesas. Uma lista completa está disponível Página do Inep.

Cada um deles possui uma exigência específica em relação à nota que deve ser obtida nas provas e em relação aos requisitos necessários aos novos alunos. O aluno deve descobrir o que é necessário para ingressar na universidade que deseja. O ensino não é gratuito, mas é possível procurar bolsas de estudo para nos ajudar com os custos.

O que você está passando é a experiência de estudar por recomendação: é importante planejar e se preparar para as provas, para obter um bom desempenho.

Giulia é natural de Campinas (SP) e está cursando o terceiro ano do ensino médico durante a pandemia. “Foi difícil para muitas coisas, mas consegui conciliar tudo e estudar em casa mesmo assim. Devido às limitadas condições financeiras da época, não consegui pagar os cursos, então encontrei um curso gratuito no YouTube, de professores da cidade de São Carlos (SP), que queriam ajudar os alunos na pandemia e eu estava assustado. Fui óleo e estudei um ano inteiro todos os dias – dias de semana e finais de semana -, fazendo currículos e auxiliando as salas de aula dos cursos. O tempo médio diário de estudo era de 11 horas durante a semana”, conta o aluno.

Uma estratégia usada por ela foi o colar post-its Encontre-nos onde mais estiver em casa, com fórmulas, dados e informações importantes. “Ou seja, sempre que a cozinha está a fazer um café, é sobre as datas das guerras, por exemplo.”

Ela também recomenda cuidar do seu corpo. “Além de estudar, também considero muito importante cuidar da mente e do corpo, fazia exercícios todos os dias durante uma hora, eu mesma dentro de casa, com vídeos no YouTube também, alternando entre dança, musculação, entre outros. Ter esse escape me ajudou muito, se você tem alguém passatempo“Não desista do Enem, ele vai te ajudar, prove ele.”

Um sonho tornado realidade

Para o estudante Mateus Nishiyama, estudar no exterior era um sonho. “Há sempre um interesse mútuo em abrir esses horizontes, em descobrir um novo lugar, uma nova cultura, a experiência de viver e estudar fora do país.” Nishiyama nasceu no Japão e morou no país por 4 anos. Por objetivo familiar e brasileiro, mudou-se para Aquidauana (MS), onde estudou para ser aprovado na Universidade de Coimbra, no curso de relações internacionais.

Assim como Giulia Borim, Nishiyama fez o Enem em plena pandemia, em 2021. Ele também busca, na internet, um complemento para seus estudos. O curso é ministrado no Instituto Federal de Mato Grosso do Sul e, para me preparar para o Enem, procuro um curso de redação, uma prova que considere o diferencial no Enem. Apesar de toda a ansiedade para a qual não estava preparado, ele conta que a vontade de estudar no exterior foi o que o motivou. “De certa forma, existe um combustível para ajudar nesse caminho, que nem sempre é fácil, sempre naquele momento de ansiedade, de dúvida”, afirma.

Ele também recomenda fortemente o planejamento. “Faça planos para o seu estudo, faça planos para o que você quer fazer, faça planos financeiros para quando você se mudar. Tudo faz parte do planejamento e é muito importante você conseguir se posicionar na realidade, respeitando as oportunidades e possibilidades. O que você quer fazer, ou o que pode fazer, e o que pode fazer de acordo com suas opções. Isto é muito importante, especialmente quando você está se mudando para outro país. Saiba, de forma mais prática, qual o custo de vida para se mudar, quais opções de cursos, quais documentos você precisa.”

Os alunos contam-nos que contam com muito apoio da universidade em todas as suas dúvidas no processo seletivo e também no processo de adaptação, quando fazem check-out em Coimbra.

Planejamento

Estudar fora do país, segundo a especialista em estudos internacionais da Fundação Estudar, Beatriz Alvarenga, exige um planejamento de longo prazo. “Sonho que um aluno do 9º ano saiba que pode pensar em se formar fora. Você não precisa decidir para qual universidade quer ir, mas precisa saber o que é possível.”

Beatriz explica que muitas instituições de ensino, principalmente de língua inglesa, analisam uma série de aspectos estudantis no momento do ingresso na graduação. Contam, por exemplo, as atividades extraclasse que realizou ao longo do período letivo, ganhou ou não recebeu nenhum prêmio. As notas do Enem, as que óleo ou exame, e o desempenho em tudo ou ensino médio apenas alguns dois aspectos analisados. Assim, quanto antes o aluno começar a se preparar, maiores serão as chances de sucesso.

Além disso, como as universidades não pagam, é preciso ter um planejamento financeiro, além do domínio do idioma. “Primeiro, saber que existe essa possibilidade, perceber concretamente as possibilidades, quanto custa para onde quero ir, que língua, não é necessário para Portugal. O dinheiro necessário, quanto custa? Se eu não tiver, tem sacola?”, diz Alvarenga. Também é preciso levar em consideração os aspectos emocionais: “O desafio da autoconfiança, de as pessoas não trabalharem como deveriam. Entenda para onde você quer ir e entenda onde você vai morar nos próximos três, quatro anos. “Isso é essencial para a saúde mental ao concluir a graduação.”

Ela explica que o convênio entre as universidades portuguesas e o Inep ajuda no processo seletivo. Além do idioma não ser uma barreira, o processo seletivo tende a ser mais simples, considerando basicamente o desempenho do Enem. A questão do custo, no entanto, ainda uma barreira, já que Portugal não teme a oferta de malas como política, assim como o governo brasileiro. O aluno precisa verificar se a universidade onde deseja estudar oferece bolsas ou buscar bolsas por sua conta.

A Fundação Estudar está com dois processos seletivos abertos, ou programa Líderes Estudantis eo Bolsista de tecnologia, voltou-se para a área de tecnologia. Como as inscrições podem ser feitas até abril de 2024, o aluno deverá ser aprovado até maio na instituição que deseja frequentar. As malas chegam até 95% dois custos. “Ainda assim, não é de graça. Cabe ao jovem encontrar bolsas externas, não é fácil encontrá-las para a formatura”, afirma.

Além das universidades que possuem convênios com o Inep, outras instituições do mundo também aceitam o Enem como parte do processo seletivo. São elas:

Na Irlanda, para Colégio Universitário de Dublin eo Colégio Nacional da Irlanda.

Não o Reino Unido, Universidade de Kingstonpara Universidade de Glasgow cada de Birkbeck.

Os Estados Unidos, Universidade de Nova York eh Universidade do Nordeste.

Não o Canadá, Universidade de Torontoqualquer.

Calvin Clayton

"Encrenqueiro incurável. Explorador. Estudante. Especialista profissional em álcool. Geek da Internet."

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *