“Temos indicação de um pequeno número de portugueses em Gaza, parentes portugueses e não portugueses, mas parentes. “Acabamos de transmitir esta informação às autoridades egípcias e israelitas e estamos naturalmente na expectativa quanto à possibilidade de saída do povo de Gaza”, afirmou, em entrevista ao Jornal TVI.
João Gomes Cravinho não especifica o número exacto de portugueses que estão em Gaza, cercados pelas forças armadas israelitas e de onde fogem milhares de pessoas, nem existe um plano preciso de retirada.
Gomes Cravinho disse que, “neste momento, a saída de Gaza depende das autoridades egípcias e israelitas” e Portugal está em contacto.
“O que podemos fazer neste momento é agir como os egípcios e os israelitas e é isso que viemos fazer”, sublinhou o ministro português.
Uma agência de notícias Associated Press informou, citando uma autoridade egípcia, que Cairo, Telavive e Washington chegaram a um acordo para permitir que estrangeiros em Gaza cruzassem a fronteira para o Egipto, ou que isso poderia acontecer ainda hoje.
O grupo islâmico Hamas lançou no sábado passado um ataque surpresa contra Israel com o lançamento de milhares de tiros e uma incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel bombardeou várias infra-estruturas do Hamas na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território, cortando o fornecimento de água, combustível e electricidade.
Os ataques causarão milhares de mortos e feridos nos nossos territórios.
NS // FPA
Por Impala Notícias/Lusa
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