Uma mudança temporária é iminente em Portugal continental. Após várias semanas de intenso calor e estabilidade, vemos uma frente fria, duas depressões e um rio atmosférico. Que impactos são esperados para o nosso país?
O clima seco, estável e geralmente ensolaradosustentado por altas pressões e por uma massa de ar extraordinariamente quente para a época do ano que resultou em Temperaturas substancialmente acima da média anual nas últimas semanas em Portugal continental em horas numeradas. Quinto, 12 de outubroserá ou último dia com condições climáticas marcadas devido ao calor intenso e com termômetros para registrar entre 30ºC e 35ºC na maior parte das capitais de distrito da geografia do Continente.
Pois bem, A partir da sexta-feira – 13 de outubro – a chegada de uma frente fria, associada a uma primeira depressão atlântica, começará a produzirnuma fase inicial de nebulosidade mais baixa e mais densa, e depois primeiras chuvas pingos, sobretudo nas regiões mais a norte da serra Montejunto-Estrela e a oeste da Barragem de Condensação.
A sexta (13) – apesar do declínio térmico, esta etapa será pouco significativa – Porém, a primeira fase de precipitação derivou da frente fria vai até a manhã de sábado (14)grosso modo, podendo ser acompanhado por trovoada. Ou vento começará soprando Fraco de Sul, aumentando de intensidade ao longo do dia à medida que passa para sudoeste.
A partir de domingo, dia 15, A expectativa é que o episódio da Chuva tenha contornos bastante expressivos. A precipitação não será apenas generalizada (isto é, de norte a sul do país), como também será muito mais intenso. Isto porque, também em plena segunda depressão atlântica, A chuva será reforçada por uma massa de ar muito temperado e úmido – conhecido como rio atmosférico – que o vapor d’água extra, de origem subtropical, servirá de “combustível” para que a chuva torna-se abundante e persistente em praticamente todo o país.
Impactos esperados e possível duração deste episódio de chuva
quantos anos impactos que poderia ocorrer como consequência da onda de “rebentação” do rio atmosférico, da segunda depressão atlântica e das frentes, Estimativas de uma queda substancial de temperatura (em particular máximas), ventos fortes do quadrante sul (às vezes do Ocidente), possibilidade de enchentes em áreas historicamente vulneráveis e deslizamentos de terrabem como condições desenvolvidas para a ocorrência de trovoada e tempestade marítima na faixa costa oeste.
De acordo com a atualização atual do Modelo ECMWF (ou nosso modelo mais confiável), Esta situação meteorológica poderá perdurar por muito tempo na próxima semana (16 a 23 de outubro)uma vez que os mapas revelam muito claramente uma anomalia de precipitação positiva para todo o território de Portugal continental.
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