O aumento da presença de cidadãos estrangeiros em Vila Nova de Milfontes está a deixar parte da população preocupada. A junta de freguesia estima que a maior parte das pessoas que vivem na localidade são originárias de outros países. Os migrantes informam-nos que o número continuará a aumentar.
No Nepal, na Índia e no Bangladesh, com certeza vai querer ir para Portugal, um país onde é fácil imigrar.
Então à tarde ele vai até o final, na Rua Custódio Brás Pacheco tem uma cheia de imigrantes. A maioria acaba de conhecer os fogões e campos agrícolas da região e dirige-se agora à rua mais central de Vila Nova de Milfontes.
Pelas contas da reunião de freguesia, o objetivo de dois que hoje vivem em Milfontes são estrangeiros. Basta contar dois imigrantes, o número não para de crescer.
Na foz do rio Mira, alguns imigrantes dizem, sem mostrar a cara, que são muitos em Milfontes, mas ainda vão ser muitos mais, Visto que Portugal é um país fácil de alcançar.
Nas redes sociais, são vários os influenciadores migratórios que recomendam Portugal como destino de trabalho e ajudam a aumentar uma população estrangeira que já viu muito pelo litoral alentejano e, em particular, por Odemira.
A diferença é que, no passado, os trabalhadores estrangeiros instalados no interior do concelho, são agora obrigados a procurar localidades junto ao mar. Há zonas em Vila Nova de Milfontes, como o centro comercial, onde afinal os imigrantes são praticamente os únicos.
A população portuguesa
Parte da população mostra-se preocupada e tem de provar as razões de ser, nomeadamente, dois trabalhadores estrangeiros. A GNR esclarece em comunicado que, no ano passado, Não há uma única denúncia de crime de homicídio ou perseguição a menores. Este ano, ele registrou um.
PARA Guarda Nacional Republicana O SIC informa que não há motivos para o alarme social que se vive em Vila Nova de Milfontes.
A Junta de Freguesia é politicamente acusada de permitir a entrada de imigrantes em Milfontes, ao que parece agora responder. Alguns se sentem inseguros, outros se sentem injustificados.
Há empresas lideradas por estrangeiros que dominam algumas partes do comércio local, pagando rendas que os comerciantes nacionais não conseguem igualar.
Em Vila Nova de Milfontes persiste a ideia de que não passe o negócio das fachadas.
Alguns migrantes têm de trabalhar durante longos anos, vivendo em casas superlotadas à espera do salário que ganham em Portugal para pagar ou sonham em chegar aqui.
Prefiramo-los em menor número, protejamo-los e compreendamo-los.
De 80 nacionalidades diferentes, Vila Nova de Milfontes representa apenas uma parte daquilo que Odemira transformou.
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