Com os produtos afetados pela pele seca, mesmo que cresçam a partir da irrigação, o aumento do preço, do óleo, do óleo para o consumidor final será uma tendência num futuro próximo.
Os 57 hectares de olival intensivo do Monte do Pico, em Campo Maior, beneficiam de rega a partir da barragem de cana. Assim, a falha de produção na operação a seco é menos onerosa para o equilíbrio entre os custos e benefícios do negócio. Aqui a produção, para captar tudo, foi equilibrada e há muita incerteza sobre o desenvolvimento do setor para o crescimento de árvores.
Uma crise petrolífera em Espanha pode ter consequências para Portugal, mas também algumas vantagens.
“Há muitos comerciantes, produtores de vinho de Espanha que estão a tentar fazer o seu negócio em Portugal, sem sentido de adquirir azeite que possa compensar ou equilibrar a restante produção espanhola”, explica o olivicultor, Manuel Caldeira Fernandes.
Em Espanha o preço do petróleo para o consumidor final aumentou talvez 50% e em Portugal para alguma tranquilidade, mas os aumentos serão inevitáveis.
“Nas grandes áreas e no comércio não geral há um claro impacto no aumento do preço do petróleo. Agora, o petróleo está mais caro do que há seis meses. na obtenção de petróleo “Mas não há futuro neste mundo”, sublinha Manuel Caldeira.
Com a quantidade de azeite a subir e a especulação que já se faz sentir, os olivicultores deverão também reforçar as medidas preventivas por parte das autoridades para minimizar o roubo de azeite durante a campanha que aqui temos em mãos.
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