O primeiro-ministro começará por referir que, antes do 25 de abril, “há 17.499 dias de privação de liberdade, pois vivemos mais tempo na Europa durante o século XX”. 17.499 dias em que a luta parecia eterna e a liberdade de um mero sonho, um sonho sempre acrescentado, mas nunca abandonado.
António Costa afirmou ainda que “aqui e sob o signo da liberdade que tudo renova, manifestamos a nossa vontade de fazer destas Comemorações um grande momento de afirmação, de rejuvenescimento e de melhoria da democracia portuguesa”.
Renovar a democracia
O Primeiro-Ministro disse que “sem perder a memória da resistência que queremos honrar, da liberdade que vamos celebrar, do muito que construímos e devemos celebrar, estas Comemorações pretendem ser sobretudo uma passagem de testemunhos para as novas gerações que continuarão e renovarão para “Nossa democracia aspira a um futuro que se realiza ou que ainda precisa ser realizado”.
“A liberdade e a democracia são sempre obras inacabadas e nunca estão imunes a ameaças”, afirmou, numa sessão que contou também com as intervenções do presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, e do presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
António Costa disse ainda que «a liberdade, com todas as suas responsabilidades e consequências, é o grande fundamento da dignidade humana. “É a liberdade que nos garante o cultivo do pensamento, a crítica independente, a diversidade plural, a convivência tolerante”.
“É com liberdade que se renova a democracia, que a política se corrige, que a economia se desenvolve, que a sociedade se abre, que se cria cultura, que a ciência avança e que a paz se constrói”, afirmou.
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