O terremoto de magnitude 6,8 em Marrocos, que deixou mais de 1.000 mortos e 1.204 feridos, sentiu-se em Portugal de forma moderada. No entanto, não foram registadas vítimas nem danos materiais, informou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

Em comunicado, o Instituto explicou este sábado que o sismo foi registado nas estações da rede sísmica nacional e que foi sentido moderadamente em várias cidades como Lisboa, Setúbal, Castro Marim, Portimão e Cascais, entre outras. De forma mais branda sentiu-se noutras zonas do país como Coimbra, Albufeira, Alenquer, Loures, Mafra, Sintra, Amadora ou Gaia.

O Governo Português Este sábado, 9 de setembro, emitiu um comunicado expressando a sua “total solidariedade” ao povo marroquino. Além disso, foi acrescentado que as autoridades portuguesas estão em contacto com os nacionais do país que se encontram em Marrocos e, sobretudo, com os que se encontram na zona do epicentro.

“Todos os portugueses com quem foi estabelecido contacto até ao momento encontram-se bem, não tendo sido reportados problemas de saúde ou danos materiais significativos”, diz o texto.

O presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, também transmitiu à imprensa a sua “solidariedade” ao país árabe por esta “catástrofe brutal”. Afirmou que “está tudo preparado” para enviar ajuda e “aguarda o pedido de Marrocos”. Por fim, acrescentou que “felizmente” não há provas de que “algum português tenha sido incluído na lista de mortos, feridos ou desaparecidos”.

O Ministro da Administração Interna, José Luís Carneiroespecificou que Portugal comunicou, através da sua embaixada em Marrocos, à Proteção Civil do país árabe a sua total disponibilidade para enviar equipas de busca e salvamento, como as que enviou à Turquia na altura.

Imagens devastadoras após o terremoto de magnitude 6,8 em Marrocos

Com informações da EFE.