Mais de 1.000 bombeiros combatem uma série de incêndios em Portugal, enquanto este país e a vizinha Espanha sofrem dias de calor extremo, com temperaturas em algumas áreas superiores a 40 graus C (104 °F).
Três grandes incêndios arderam em Portugal, o maior deles no sudoeste, perto da vila de Odemira. Cerca de 1.400 pessoas foram evacuadas na segunda-feira por precaução, mas retornaram gradualmente na terça-feira.
O Serviço Nacional de Proteção Civil disse que 1.000 bombeiros com 320 veículos e nove aviões estavam combatendo o incêndio, que consumiu cerca de 7.000 hectares (17.300 acres).
A temperatura mais alta do ano foi registada na segunda-feira em Santarém, 80 quilómetros (50 milhas) a nordeste de Lisboa, onde o mercúrio atingiu 46,4 °C (115,5 °F). As temperaturas cairão durante o dia, mas permanecerão acima de 30°C (86°F), de acordo com a previsão.
A Espanha está melhor com os incêndios esta semana, apesar da terceira onda de calor do verão.
Três incêndios iniciados no fim de semana foram controlados ou extintos a partir de terça-feira.
A maior, no Nordeste, consumiu cerca de 600 hectares (1.500 acres) e forçou a evacuação de 150 pessoas.
O único incêndio fora de controlo em Espanha situa-se no sudoeste, perto da fronteira com Portugal e obrigou à evacuação de cerca de vinte pessoas de alojamentos rurais. Os ventos fortes dificultaram o combate às chamas.
O serviço meteorológico espanhol AEMET disse que as temperaturas continuarão a subir pelo menos até sexta-feira, atingindo 44°C (111°F) na região sul da Andaluzia.
Uma seca de dois anos em Espanha forçou a limitação do consumo de água em algumas partes do país. O Ministério da Transição Ecológica disse que as barragens no país estavam com 41% da sua capacidade devido às temperaturas e à falta de chuvas.
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Ciarán Giles em Madrid e David Brunat em Barcelona contribuíram para este relatório.
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