Com a cooperação da Organização Meteorológica Mundial (OMM), a Organização Mundial da Saúde (OMS) planeja lançar um sistema de alerta para grupos de pessoas que podem estar em maior risco de ondas de calor.
“Estamos particularmente preocupados com as pessoas que sofrem de doenças cardiovasculares, diabetes ou asma e, claro, com crianças, grávidas e idosos”, disse o diretor do Departamento de Saúde Pública e Meio Ambiente da OMS, Maria Neiraem coletiva de imprensa.
O especialista espanhol da OMS instou os governos a desenvolver estratégias e planos locais de alerta para garantir “a detecção imediata de todas as pessoas potencialmente em risco”.
Atuam na prevenção do risco de pessoas com doenças cardiovasculares, diabetes ou asma, crianças, grávidas ou idosos
Neira sublinhou ainda a importância de “reduzir a nossa pegada de carbono” para mitigar o fenómeno das alterações climáticas e assim diminuir a frequência, intensidade e duração destas ondas de calor.
Segundo especialistas, as ondas de calor estão entre as ameaças climáticas mais mortais. Estima-se que no verão passado os episódios de temperaturas extremas causadas 60.000 mortes adicionais apenas na Europa.
Em 2022, o excesso de mortalidade provocado no nosso continente pelas sucessivas vagas de calor registou-se sobretudo nos países do sul continental: Espanha, Itália, Grécia e Portugal.
O recorde de temperatura para a Europa foi registrado em 1º de agosto de 2022 na Sicília (Itália): 48,8 graus Celsius.
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