Google comemora 9 de julho na Argentina com um doodle
O Google apresenta um novo Doodle animado para comemorar a independência da Argentina, neste domingo, 9 de julho. É um dos feriados nacionais mais importantes do país, devido ao seu significado histórico e à relevância que teve na política e na sociedade de seu tempo, em um dia como hoje em 1816.
Nesta data, recorda-se o ocorrido naquele dia de 1816, na sessão do Congresso de Tucumán, quando as Províncias Unidas do Rio da Prata proclamaram sua independência política da monarquia espanhola e renunciaram a qualquer dominação estrangeira.
Em 9 de julho de 1816, reunido na cidade de San Miguel de Tucumán, o Congresso Geral Constituinte assinou o Ato de Independência. No entanto, o processo que levou à independência foi longo e incluiu longas batalhas e discussões políticas ao longo dos anos, a partir de 1810.
Em princípio, duas posições ideológicas ganharam relevância nesse período. Mariano Moreno e seus companheiros propuseram, além da Declaração de Independência, incorporar aspectos de uma Revolução política, que incluiria uma série de mudanças econômicas e estruturais.
Ao mesmo tempo, esta posição coexistia com a de Cornelio Saavedra, que propunha estabelecer um plano gradual de modificações que não alterasse a ordem social e econômica da colônia. Finalmente, foi em 1816 que foi criado um congresso para ordenar esta agenda e esclarecer os pontos centrais da independência.
Ato de Independência de 1816, segundo a aquarela de Antonio González Moreno.
O primeiro debate no Congresso centrou-se em que tipo de governo deveria ser adotado. A maioria dos participantes concordou com o estabelecimento de uma monarquia constitucional, que era a forma mais aceita na Europa; apenas os Estados Unidos mantiveram uma república, entre as principais nações do mundo.
No final das contas, foi possível chegar a um acordo sobre a independência de qualquer dominação estrangeira – corria o boato de que, em vez de continuar sob o domínio espanhol, ficaria dependente de Portugal ou da Inglaterra.
A declaração final assinada vinha acompanhada de um documento que dizia “fim da Revolução, começo da Ordem”, no qual os parlamentares deixavam clara uma posição moderada, pois com a queda de Napoleão a palavra “revolução” não era bem vista.
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