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Novo visual pedestre? das ruas de Luis Hernández Contreras e Santos Jiménez. Observe o sinal à direita.

As intervenções nas ruas nos últimos anos melhoraram Salamanca. Especialmente após o último mandato de Julián Lanzarote, quando surge uma atraente mudança de critérios. Embora alguns passos tenham sido revertidos, como a perversão do sugestivo projeto da Avenida de Portugal após a construção do estacionamento subterrâneo (eliminando as travessias de pedestres planejadas), ou a evaporação de um canteiro central no Paseo de la Estación que teria dado mais segurança.

A maioria dos veículos acessa o estacionamento Campillo pela Calle de Cristóbal Riesco.

O centro monopolizou as obras continuando a sua gradual pedonalização, atenuação do trânsito dizem agora, tornando a nossa cidade num exemplo interessante, embora desconhecido e pouco divulgado. A crítica sobre os resultados visa apenas melhorar e ampliar a perspectiva. Além disso, não esqueçamos que muitas ideias já foram propostas anos atrás por vários grupos, com critérios mais verdes, dada a razão ao longo do tempo (em outros lugares) e é por isso que acabam sendo feitas aqui.

Na nova Cuesta de Oviedo, com três árvores abertas recentemente e uma velha secando, “estacionar” agora é mais fácil.

Claro, tudo é discutível, e este comentário vem de um certo debate sobre o resultado final da obra da Cuesta de Oviedo. Melhor que o anterior?, claro; despesa necessária?, discutível; Em linha com a alardeada sustentabilidade Savia? Granito em excesso. A reintrodução da vegetação na cidade só se consegue plantando-a. Há quem pense que três amoreiras em frente ao Palácio de Congressos são maravilhosas, e outros acham mais árvores sem estresse. Até um banco, sem falar naqueles bebedouros que quase nunca aparecem. Pintar calçadas de verde ou canteiros centrais não é esverdear o espaço urbano, e se algo devemos deixar claro é a grande necessidade de aumentar a arborização urbana: Poluição, Aquecimento global do planeta…

Ruas envolvidas com o estacionamento Campillo desde a Avenida de Mirat. Apesar da sinalização, a maioria entra pela primeira, assim como foi concebida. A placa de ocupação fica ao lado da rua de saída, direcionando os carros para a nova rua de pedestres ao fundo.

Há também inconsistências marcantes. Há algumas semanas foi concluída a afortunada pedonalização do antigo bairro Conejal, junto à Plaza del Campillo. Ao converter aquela praça em um estacionamento subterrâneo, projetaram seu acesso pensando em fazê-lo a partir da Calle de Cristóbal Riesco. Eles até colocaram a placa em sua interseção com a Avenida de Mirat, anos depois transferida para a rua agora pedonal ou atenuada (Luis Hernández Contreras e Santos Jiménez) onde continua. Não sei o motivo, mas como acesso ao estacionamento é inadequado. Felizmente, a maioria não o faz por aqui, mas manter isso parece uma incoerência séria e perigosa.

Indicador do estacionamento Campillo junto à rua concebida como acesso, evitando-o.

Por outro lado, temos sempre o problema de atender a diversas necessidades em ruas pedonais, salvo raras excepções, repletas de peões. A mais conflituosa é a carga e descarga, onde participa não só quem distribui, mas também quem abre o estabelecimento. E não é incomum encontrar veículos distribuindo após as 11 da manhã, horário de término conforme o Bando e a sinalização. Sem falar de alguém que continua desconhecendo, ou ignorando, o direito de passagem dos pedestres naqueles espaços e apita ou os incomoda. Ver um grupo de turistas se dispersar, esse recurso econômico essencial, por veículos após o expediente é muito comum.

O “sinal” oficial enviando carros para a nova rua de pedestres.

Sem dúvida, não se pode pensar outro objetivo de ação política ao intervir na cidade senão a melhoria da qualidade de vida e o interesse público dos cidadãos. Mas em uma democracia a participação cidadã não acaba com as eleições, já passou o tempo de entender como a Constituição especifica na edição pública. Não sei se existem outras versões, embora pelo modo como alguns entendem o termo liberdade pareça que sim. Talvez com um processo participativo municipal fácil e ágil, o fluxo de opiniões fosse mais efetivo, resultando em uma cidade realmente melhor para todos. Embora alguns tenham sobrado 26 milhões de espanhóis, coincidentemente os libertadores de seus interesses e negadores de direitos a outros; também feliz em dar aos estrangeiros possíveis recursos nacionais (agora lítio).

A Câmara Municipal levou cerca de 25 dias a reparar que, talvez, a colocação de informação nas paragens possa aumentar o conhecimento sobre as novas linhas. Abaixo o novo modelo de poste de luz – posto de informação de apenas algumas linhas de transporte público.

Calvin Clayton

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