Gamarra: as maiorias obtidas permitirão ao PP governos moderados e solos

Madrid, 30 de maio. O secretário-geral do PP, Cuca Gamarra, garantiu esta terça-feira que as maiorias obtidas pelos populares após as eleições de 28 de maio vão permitir ao partido formar governos “moderados, estáveis ​​e centrados”, e fazer isso sozinho.

Em entrevista ao RNE, Gamarra valorizou o avanço dos generais porque, na sua opinião, vai permitir à sociedade “pronunciar-se o mais rapidamente possível e virar a página ao sanchismo”, embora tenha lembrado que o PP tinha repetidamente pedido ao chefe executivo, Pedro Sánchez, que convocou eleições e resistiu “até que as urnas lhe mostraram a porta de saída”.

Ele também considerou que a convocação eleitoral é um “voo adiante” para Sánchez, e o presidente está ciente “de que seu tempo acabou”.

Questionado sobre as linhas vermelhas da negociação com o Vox, o líder popular tem insistido que os resultados alcançados no passado domingo permitem ao PP governar “claramente, enfaticamente e sozinho” em muitas das comunidades autónomas, já que em algumas obteve maiorias absolutas e em outras maiorias muito grandes, “somando mais que toda a esquerda”.

Questionado sobre uma campanha coordenada com o Vox para as eleições gerais, Gamarra deixou claro que o PP é um partido autónomo, com um projeto próprio “reconhecível pelos espanhóis” e preparado para vencer as eleições e governar a Espanha “de uma forma diferente da Pedro Sánchez”, e dessa zona, afirmou, “vamos apresentar a campanha”.

Questionado sobre se têm dúvidas sobre o voto por correspondência, já que as mudanças prometidas por Sánchez não podem ser feitas por falta de tempo, disse que o PP “acredita na democracia e não tem nada a ver com o sistema eleitoral”, embora tenha alertado que eles estarão “muito atentos a tudo o que possa acontecer” mas não porque tenham dúvidas sobre o instrumento mas sim “pela utilização que alguns poderão fazer”.

Sobre a presidência europeia e se as eleições podem representar uma ameaça, o secretário-geral do PP está convencido de que a presidência europeia não está em causa e a única coisa que pode afetá-la é que o primeiro-ministro não tem contado com a oposição formar essa presidência.

Na mesma linha, o porta-voz da campanha do PP e vice-secretário da Cultura, Borja Sempre, optou em entrevista à TVE por formar sozinhos governos sólidos e estáveis, sem outras formações políticas.

Questionado se haverá “casadistas” nas listas, limitou-se a dizer que não vê setores no PP. EFE

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Joseph Salvage

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