O Conselho Superior de Segurança do Ciberespaço de Portugal qualificou como de “risco elevado” a utilização de equipamentos e serviços em redes públicas de comunicações eletrónicas 5G de fornecedores que não façam parte da União Europeia (UE), do Tratado Organização do Atlântico Norte ( OTAN) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Numa resolução, o organismo português inclui uma série de critérios para classificar a utilização de determinados equipamentos e serviços 5G como “alto risco” para a segurança das redes e serviços nacionais.
Entre esses critérios está, por exemplo, a utilização de equipamentos e serviços de fornecedores domiciliados ou vinculados de forma “relevante” a países cujos governos possam controlar, interferir ou pressionar suas atividades em terceiros territórios.
São também considerados de “alto risco” os fornecedores que tenham sede em países ou estejam relacionados de forma relevante com um Estado que não tenha acordos diplomáticos com Portugal ou com a UE em matéria de proteção de dados, cibersegurança ou proteção de propriedade intelectual.
Os critérios do órgão português também apontam para países que levam a cabo práticas que violam o direito internacional ou que não são transparentes no seu governo societário.
Neste contexto, o Conselho Superior de Segurança do Ciberespaço português tem indicado que estes critérios de risco se aplicam à utilização de equipamentos e serviços da rede principal, bem como aos sistemas de gestão e interoperabilidade, entre outros elementos.
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