Em 19 de abril, o Guia de Intervenção Criminal do Ministério Público, em defesa dos direitos das mulheresum documento que busca aplicar uma perspectiva de direitos humanos com abordagem de gênero nos processos de Procuradoria-Geral da Nação.
O evento contou com a presença do Subprocurador Geral Silvano Gómez Strauch e do Provedor Distrital de Bogotá, Julián Enrique Pinilla Malagón. Ambos os funcionários expressaram a vontade de que a contribuição permita superar as barreiras enfrentadas pelo mulheresquando acedem à administração da justiça, quer como vítimas, quer como arguidos.
Entre o conteúdo do documento estão propostas práticas de intervenção, que os funcionários devem implementar; ações para cumprir a devida diligência e medidas para evitar a discriminação, a desigualdade histórica e as manifestações de violência.
O documento corresponde à adoção do Abordagem de gênero, esta última no âmbito da implementação da estratégia Promujeres, promovida no âmbito do Ministério Público. Um mandato transversal que vincula todos os servidores da entidade “que serviu de base à constituição da Coordenação Nacional de Intervenção Judicial Criminal em Defesa dos Direitos da Mulher, adstrita à delegada do Ministério Público para os Assuntos Criminais”, conforme noticiou o Advogado.
Como parte dos resultados deste escritório de governo, até o momento 325 casos foram priorizados por supostas Violência baseada no gênero Em todo o território nacional foram constituídos 214 organismos especiais e emitidos 111 alertas de intervenção judicial, com os quais se pretende dar seguimento aos processos instaurados perante os juízes do país.
Promotores e representantes do país apresentaram 3.296 alertas para diferentes tipos de violência, priorizando os casos em que o Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses manifestou alto risco de morte ou lesão às vítimas.
“Desde o início da minha carreira profissional, lutei pela defesa dos direitos das mulheres e, como primeira mulher Procuradora-Geral da Nação, assumi o compromisso de contribuir ativamente para a construção de uma Colômbia mais igualitária”, explicou a advogado. Margarida Cabelos Brancos.
Este funcionário acrescentou que a perspectiva de gênero deve permear a cultura institucional e se tornar nossa linguagem comum. A este respeito, afirmou: “Se não contribuirmos para o quotidiano judicial com a implementação de um discurso que nos permita reduzir a violência institucional de género, e não erradicarmos práticas discriminatórias que têm sido sistematicamente replicadas, não será possível para dar aquela virada definitiva rumo à consolidação de um país mais justo e igualitário, vamos continuar construindo a partir da equidade e da diferença”.
Na tarde de 17 de abril de 2023, o Ministério Público anunciou que investigará funcionários a serem determinados e que fazem parte da Instituição Educacional Distrital Kimy Pernía, localizada na cidade de Bosa, por uma suposta omissão de suas funções em resposta a reclamações de abuso sexual e assédio de menor.
De acordo com as informações sobre o caso divulgadas pelo advogadomenor de idade, aparentemente foi vítima de assédio, toque e violência por parte de outro aluno de 14 anos que teria ocorrido nos banheiros do centro educacional em 22 de fevereiro de 2023.
Apurou-se também que, supostamente, oito meninas de diferentes séries entre o ensino fundamental e o médio, teriam sido assediadas e abusadas por adolescentes que também fazem parte da instituição e que, segundo o Ministério Público, continuamente agridem e ameaçam menores, fatos que o advogado verificará.
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