Até poucos meses atrás, Portugal era considerado um paraíso para o Bitcoin, já que não havia impostos sobre ganhos em ativos como o Bitcoin.
11 de outubro de 2022 – 07:00
O governo português decidiu criar impostos para os enormes lucros dos produtores de energia, bem como para as mais-valias dos investimentos em criptomoedas, anunciou ontem o ministro das Finanças, Fernando Medina, na apresentação do projeto orçamental para 2023.
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Depois do acordo alcançado na União Europeia para reverter uma parte dos enormes benefícios dos produtores de energia para as famílias e empresas face ao forte aumento das faturas, Portugal vai exigir uma “contribuição temporária de solidariedade” no próximo ano.
Será pelo menos 33% sobre os “lucros inesperados” dos setores de petróleo bruto, gás natural, carvão e refino.
O ministro das Finanças também confirmou a intenção de preencher a lacuna legal que impedia a tributação de ativos virtuais em Portugal, o que tornava o país muito atraente para investidores em criptomoedas.
As mais-valias realizadas no sector vão agora ser impostas com 28%, especificou Medina na segunda-feira.
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Até agora, Portugal era um dos poucos países da Europa onde as transações com criptomoedas não pagavam impostos, uma vez que não eram consideradas moedas ou ativos financeiros.
Aliás, por isso era considerado, até poucos meses atrás, um paraíso para criptomoedas como o Bitcoin, que é amplamente utilizado em lugares como a Madeira.
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