CUACOS DE YUSTE (CÁCERES), 9 de maio. (IMPRENSA EUROPA) –
Ele Secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterresalertou isso Terça-feira em Yuste, depois de receber o Prêmio Carlos V, que no mundo de hoje “a paz é indescritível e enfraquecida”, enquanto “a violência é desenfreada em muitos cantos do planeta”.
Uma situação em que recordou que “a paz nunca deve ser subestimada ou tida como certa”, mas que é preciso “trabalhar por ela e para ela, todos os dias, sem descanso”, sobretudo “num mundo que se dilacera”. , em que “é preciso sanar as divisões, evitar as escaladas, ouvir as queixas”, sublinhou.
Para isso, “em vez de balas, precisamos de arsenais diplomáticos”, afirmou o secretário-geral da ONU, que apelou à “negociação, mediação, conciliação, arbitragem” para “resolver pacificamente” os desacordos.
António Guterres assim se pronunciou no seu discurso esta terça-feira após a receção do XV Prémio Europeu Carlos V das mãos do rei Felipe VI, numa cerimónia realizada no Mosteiro de San Jerónimo de Yuste por ocasião do Dia da Europae que contou com a presença do Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, e do Primeiro-Ministro português, António Costa.
No seu discurso, Guterres mostrou-se “sinceramente emocionado” por receber este Prémio Europeu Carlos V, algo que fez em nome de “toda a Organização das Nações Unidas, e lembrou que no Mosteiro de Yuste” retirou com humildade um dos homens mais poderosos , senão o mais poderoso, do seu tempo”, Carlos V, que “além de imperador, foi um homem de contrastes”.
(Haverá expansão)
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