Granada CF | Karanka: “É um palito gordo”

O treinador rojiblanco apareceu diante da mídia após o rebaixamento para o segundo

Granada e Espanyol fecharam a temporada neste domingo no Nuevo Los Cármenes em uma partida definitiva para os locais, que jogaram todo o percurso em 90 minutos, e inconsequente para um time catalão que pode ser juiz de rebaixamento.

As contas do Granada eram claras, pois dependia de si mesmo e buscava uma vitória que lhe permitisse certificar sua permanência na LaLiga Santander, algo que não pôde fazer no último dia quando perdeu no Bétis (2-0).

No caso de não vencer, os rojiblancos também foram salvos se empataram e não venceram Cádiz em Vitória contra Alavés ou Mallorca em Pamplona contra Osasuna, ou se perderam e Cádiz também ou Mallorca empatado.

O técnico do Granada, Aitor Karanka, recuperou Sergio Escudero da partida contra o Espanyol após cumprir uma partida de suspensão e o ala venezuelano Darwin Machís, que se machucou.

Os ‘rojiblancos’ saíram com grande ímpeto nos primeiros momentos, a primeira ocasião veio a 45 segundos do início por Luis Suárez, que não conseguiu finalizar um cruzamento rasteiro de Antonio Puertas. O segundo, quatro minutos depois, foi nas chuteiras de Puertas, que cortou e chutou para cruzar para encontrar uma grande resposta de Diego López.

No entanto, pouco a pouco a empresa se complicou e os gols de Mallorca e Cádiz caíram como um balde de água fria na mesa de Zaidín. Depois de um jogo muito cinzento e inédito dos rojiblancos, e apesar da insistência final, o Granada não conseguiu a permanência.

O técnico do Granada, Aitor Karanka, reconheceu que o rebaixamento para a Segunda Divisão é “um grande problema” depois de ter estado “tão perto”.

“Tentamos até o fim e quase conseguimos”, comentou Karanka em entrevista coletiva, que reconheceu que seus homens sentiram “a pressão”.

“Começamos o jogo muito bem, mas começamos a cometer os erros que cometemos há um mês. Tivemos que controlar essa ansiedade, é fácil dizer, mas foi difícil estar lá. Essa pressão conseguiu nós”, explicou.

“É um baque quando estamos tão perto. Quando você luta tanto e cai assim é injusto. Em um mês o time perdeu um jogo e competiu contra quase todo mundo, hoje sem fazer um grande jogo temos teve chances de vencer”, disse.

O treinador deixou claro que só tem “palavras de agradecimento” aos jogadores, destacou “a união” que viu no balneário do Granada e estava “orgulhoso por ter trabalhado” com um grupo que “não merece viver o que é viver”.

Sobre se o seu futuro pode continuar ligado ao da equipa andaluza, explicou que “são coisas que têm de ser pensadas” e que “não se pode pensar muito para tomar uma decisão”.

Calvin Clayton

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