O Governo russo está a ponderar a possibilidade de libertar os prisioneiros de guerra ucranianos capturados na siderurgia de Azovstal em troca de Kiev libertar o político Victor Medvedchukum dos principais aliados na Ucrânia do presidente russo Vladimir Putin.
Deputado Leonid Skuzky deu a conhecer, em declarações à Interfax, que neste momento as autoridades russas estão a “examinar a possibilidade de trocar Medvedchuk para troca pelos combatentes do batalhão Azov» capturados pela Rússia durante a tomada definitiva da siderúrgica, último reduto das forças ucranianas na cidade de Mariúpol.
Medvedchuk, deputado do partido pró-russo Plataforma de Oposição pela Vida, foi preso em meados de abril, acusado de traição e desvio de fundos.
O deputado foi preso quando supostamente tentava fugir para a Rússia, depois de estar em prisão domiciliar por mais de um ano. a esposa dele, Oksana Marchenkodenunciou que estaria sofrendo tortura para extrair informações sobre os planos da Rússia.
Então, ele perguntou tanto a Putin quanto ao presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, para ser trocado por moradores da cidade, sitiada pela Rússia praticamente desde o início da invasão, em 24 de fevereiro.
Zelensky pede adesão à UE
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskydeclarou este sábado que qualquer outra opção em relação à incorporação da Ucrânia à União Europeia significaria uma concessão à Rússia, em resposta ao projeto de “comunidade política europeia” proposto pelo seu homólogo francês, Emmanuel Macron.
“Não precisamos de alternativas à candidatura da Ucrânia à União Europeia (UE), não precisamos de tais compromissos”, declarou Zelensky de Kiev, durante a visita ao país do primeiro-ministro de Portugal, António Costa.
“Porque, acreditem, não serão compromissos com a Ucrânia na Europa, mas entre a Europa e a Rússia. Estou absolutamente certo disso. Será o resultado da influência e pressão política e diplomática dos russos numa decisão europeia de apoiar ou não a Ucrânia», deu a conhecer durante a sua aparição, recolhida por UNIANO.
Costa, por seu lado, afirmou que a adesão da Ucrânia à União Europeia é um processo que deve ser recebido “de braços abertos” e garantiu que Lisboa dará apoio “técnico” a Kiev para o efeito.
O primeiro-ministro salientou que, para desenvolver este programa de colaboração, os funcionários ucranianos vai viajar para Lisboa no mês de junho, segundo a agência noticiosa portuguesa LUSA.
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