Yolanda Díaz inaugurou o centro juntamente com a Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social de Portugal, Ana Mendes Godinho.
Formação Contínua em Economia Social
Este centro é a primeira joint venture entre Espanha e Portugal, e responderá às necessidades de formação na área da Economia Social, setor que se caracteriza por promover a criação de emprego com condições dignas de trabalho, promovendo simultaneamente a solidariedade e a cooperação.
A participação espanhola, que se fará ao nível da formação, resulta do compromisso entre os Ministérios do Trabalho português e espanhol no estreitamento de laços, boas práticas e políticas vantajosas em matéria laboral. “Assinamos sete acordos bilaterais, ativamos dois planos de trabalho semestrais e realizamos quatro cúpulas do mais alto nível”, lembrou o vice-presidente. “A relação entre nossos países é imbatível”, insistiu.
Esta necessidade de atualização contínua de conhecimentos e competências, de promoção do setor através do reforço dos recursos humanos e de outras formas de empreendedorismo coletivo mais sustentáveis do ponto de vista ambiental e social, está também ligada à aposta no Ano Europeu das Competências e o Pacto Europeu pelas Competências, promovido pela Comissão Europeia e que a Espanha desenvolverá a partir de julho, durante a presidência do Conselho da União Europeia.
Espanha, uma referência internacional para a Economia Social
O centro da Guarda ambiciona também tornar-se uma referência em ambos os países para as empresas e entidades da economia social (cooperativas, empresas de inserção, mutualidades, empresas de trabalho ou centros especiais de emprego, entre outras).
Como sublinhou o ministro do Trabalho espanhol, o lançamento do Centro de Economia e Inovação Social da Guarda é uma aposta no futuro e no presente numa forma de entender os negócios e o empreendedorismo que traga progresso económico e coesão social. . “A política útil”, ela insistiu, “é cumprir os compromissos que melhoram a vida das pessoas”.
A Economia Social em Espanha é composta por cerca de 43.000 empresas e entidades que constituem cerca de 10% do PIB. No total, cerca de dois milhões de pessoas trabalham direta ou indiretamente no setor.
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