Os usuários de mídia social compartilharam uma postagem on-line com o que afirmam ser uma lista de pontos compilados pela Universidade Johns Hopkins para resumir as melhores práticas para evitar o coronavírus. A postagem faz várias afirmações sobre o vírus e como se proteger dele ( aqui ). Outras versões dizem que o resumo foi fornecido pela Dra. Irene Ken ou sua filha, que é descrita como professora assistente de doenças infecciosas na Universidade Johns Hopkins. Exemplos podem ser vistos aqui eaqui .

Algumas postagens aconselham as pessoas a comer mais alimentos “acima do nível de pH do vírus” ( aqui ). Referem-se a um artigo acadêmico que pode ser encontrado ( aqui ). Embora este artigo se refira aos coronavírus, ele foi publicado em abril de 1991. O novo coronavírus foi descoberto em dezembro de 2019 e nunca havia sido visto em humanos antes ( aqui ).

Em 3 de abril de 2020, o centro de notícias “The Hub” da Universidade Johns Hopkins escreveu um artigo sobre essa desinformação online. Ele confirmou que a “mensagem” ou “resumo” não veio da universidade e aconselhou os leitores a serem cautelosos ao avaliar informações on-line ( aqui )​.

O artigo citou uma declaração da Johns Hopkins Medicine: “Rumores e desinformações como essa podem circular facilmente nas comunidades durante uma crise. Os rumores que vimos em maiores volumes são os que citam um imunologista e especialista em doenças infecciosas da Johns Hopkins. Não sabemos a origem desses rumores e eles carecem de credibilidade”.

A universidade também twittou sobre o resumo falso e aconselhou obter informações confiáveis ​​de seu site ( aqui )​.

Informações de boa-fé da universidade estão disponíveis coronavirus.jhu.edu e aqui .

As postagens que mostram esse resumo de pontos são falsas. Essa “orientação” não foi divulgada pela Universidade Johns Hopkins ou por um médico. Ele não fornece informações precisas sobre o novo coronavírus.

VEREDITO

Falso: a Universidade Johns Hopkins não compartilhou esta mensagem sobre o coronavírus

Este artigo foi produzido pela equipe da Reuters Fact Check. Leia mais sobre nosso trabalho de checagem de fatos aqui.