A carta do ministro das Relações Exteriores Téte António foi dirigida ao secretário-geral da organização multilateral, António Guterres, para o informar sobre uma reportagem da cadeia portuguesa difundida no dia 24 de março, segundo a qual o Executivo angolano teria enviado mercenários para combater na guerra que se opõe à Rússia e à Ucrânia.
Segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros (Mirex), o texto enviado ao responsável da ONU dá ainda conta da nota anteriormente enviada às autoridades portuguesas a rejeitar veementemente a referida falsa informação do canal televisivo.
O acto constitui uma “tentativa deliberada de macular e desacreditar a boa imagem de Angola e do seu líder máximo”, refere o comunicado do Itamaraty.
Segundo a instituição, procurou-se confundir a opinião pública nacional e internacional em relação à posição de princípio do Estado angolano sobre a resolução pacífica de conflitos, que, no caso em apreço, “é clara e amplamente conhecida”.
Esta nação africana foi vítima da acção mercenária e da invasão de forças estrangeiras, razão pela qual sempre condenou estes actos com medidas enérgicas, como forma de os desencorajar, acrescentou a fonte.
Segundo o Mirex, o ministro das Relações Exteriores, António, considerou a comunicação à ONU útil para reiterar a posição do país e a sua adesão inabalável aos princípios da Convenção Internacional contra o recrutamento, utilização, financiamento e treino de mercenários, aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 4 de dezembro de 1989.
jcm/mjm
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