A seleção de Portugal avançar constantemente em Copa do Mundo do Catar mas à medida que se acumulam as vitórias no campo de jogo, também se acumulam os conflitos internos que estão sempre ligados a Cristiano Ronaldo. Agora, após uma semana de tensão em que a imprensa portuguesa revelou que o avançado ameaçou deixar a equipa, o jornal Registro revelou que há forte desconforto contra ele por parte de seus companheiros.
Segundo o portal português, o atrito tem origem na presença de Ricky Regufeo treinador pessoal de ronaldo, que foi adicionado à delegação. O homem que trabalha exclusivamente para CR7 desde 2018 e desde então o acompanha em cada clube, não faz parte do corpo técnico da equipa, mas participa ativamente em todos os trabalhos de formação.
Aparentemente, regular Tem uma “influência excessiva” nas sessões e isso incomoda os próprios jogadores portugueses que não percebem porque é que alguém que não responde à federação tem uma quota de trabalho. Segundo o jornal, os companheiros de Cristiano “não compreendem a razão” pela qual o seu preparador físico tem ganho tanto espaço no quotidiano da equipa lusitana.
O personal trainer conheceu CR7 em 2003, quando trabalhava como gerente de marketing para Nike e participou nos encontros com o então avançado do Sporting Lisboa. Mais tarde, estabeleceu uma boa relação com o jogador, com quem partilhou viagens, cerimónias e até férias até se tornar o seu preparador físico em 2018, mas esta é a primeira vez que está tão presente na seleção.
O futebolista de 37 anos esteve no centro das atenções nos últimos dias depois de ser suplente contra a Suíça e a imprensa mundial focou na sua atitude de deixar o campo sozinho, longe dos companheiros. Além do mais, Registroum dos principais meios desportivos em Portugal, afirmou que o avançado não ficou satisfeito com as decisões do treinador Fernando Santos e que ameaçou abandonar a Copa do Mundo do Catar 2022, algo que a própria Federação desmentiu por meio de nota.
Na véspera do duro confronto deste sábado contra Marrocos No Estádio Al Thumama, no âmbito dos quartos-de-final, o diretor técnico da seleção portuguesa concedeu uma conferência de imprensa na qual deu detalhes da conversa com o futebolista sobre a sua substituição no último jogo: “Aquela conversa aconteceu, seria demais pena que não aconteceu. Desde que cheguei aqui, só falo a escalação do time uma hora e meia antes do jogo. Escrevo no quadro. Tinha que acontecer, foi mais do que normal, não Não faço isso com todos, mas o capitão, alguém que é quem é, em termos de projeção, o que representa para os portugueses e para a equipa, naturalmente tinha de ter essa conversa. Aconteceu no dia do jogo a seguir almoço. Não tivemos nenhuma conversa antes. A única conversa que tive foi para explicar os motivos pelos quais ele não iria jogar. Eu o avisei. Conversamos no meu escritório, ele veio e eu disse a ele que eu não contei com ele para este jogo desde o início, achei que a sua entrada na segunda parte poderia resolva o jogo. Se Cristiano ficou muito satisfeito? Não. Ele costuma jogar como titular. É normal que ele não tenha ficado muito satisfeito. Mas foi uma conversa perfeitamente normal e calma. Ele nunca me disse que queria deixar a Seleção. Acho que é hora de pararmos algumas coisas. Está um pouco na moda apenas apontar para Cristiano. Se há exemplo melhor, é o exemplo que ele deu no jogo. Era ele que gritava no balneário, era ele que saltava, vi-o na televisão a bater palmas com o João Mário. No final foi ele quem chamou os companheiros para aplaudir. Deixa o Ronaldo em paz”, explicou.
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