CARACAS (Reuters) – Um tribunal venezuelano condenou seis ex-executivos da refinaria norte-americana Citgo à prisão depois de considerá-los culpados de acusações de corrupção na quinta-feira.
Os funcionários foram presos em novembro de 2017 após serem convocados para uma reunião no escritório de Caracas da petrolífera estatal PDVSA, dona da Citgo. Eles foram acusados de crimes como peculato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
O ex-presidente da empresa, José Pereira, foi multado em US$ 2 milhões e condenado a 13 anos e sete meses, enquanto os outros cinco, ex-vice-presidentes da Citgo, José Luis Zambrano, Alirio José Zambrano, Jorge Toledo, Tomeu Vadell e Gustavo Cardenas, foram condenados a mais de oito anos.
Os seis negaram irregularidades e um advogado de sua equipe de defesa disse que planejava apelar.
“As provas dos crimes de que são acusados não estavam lá, nem mencionavam os seis”, disse a advogada Maria Alejandra.
“A defesa, nós estávamos prontos para essa decisão porque eles são presos políticos.”
O Ministério da Informação da Venezuela não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
Um parente de um dos condenados disse que as famílias estão em contato com autoridades americanas.
O líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, assumiu o controle da Citgo, com sede em Houston, o ativo estrangeiro mais lucrativo da Venezuela, em 2019, depois que os Estados Unidos o reconheceram como o presidente legítimo do país.
Washington pediu a libertação do grupo, que inclui cidadãos americanos naturalizados.
O presidente Nicolas Maduro mantém o controle da maioria das funções estatais e das operações venezuelanas da PDVSA, que estão sob sanções impostas pelos EUA.
Reportagem de Sarah Kinosian em Caracas e Marianna Paraga na Cidade do México; Edição por Robert Birsel
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