Quinta-feira 19.5.2022
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Última atualização – 10:16
A Suécia detectou o primeiro caso de varicela após o aparecimento em outros países da Europa e América do Norte de pessoas infectadas com esta doença geralmente endêmica na África, informaram hoje as autoridades de saúde daquele país.
“Um caso de varíola foi confirmado em uma pessoa na região de Estocolmo”, disse a Agência Sueca de Saúde Pública em comunicado.
“A pessoa infectada não está gravemente doente, mas recebeu atendimento médico”, explicaram da agência, e alertaram que não sabiam onde e como a infecção ocorreu, segundo a agência de notícias AFP.
Esta doença tem como principais sintomas febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, inchaço dos gânglios linfáticos, calafrios e fadiga.
Eles também podem causar erupções cutâneas, especialmente no rosto, e se espalhar para outras partes do corpo.
O Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) planeja publicar seu primeiro relatório de avaliação de risco “no início da próxima semana”, disse a agência da União Europeia (UE).
Nesse ponto, ele acrescentou que a situação deve ser “monitorada de perto” e recomendou “isolar-se, testar os casos suspeitos e notificá-los rapidamente”.
Várias dezenas de casos suspeitos ou confirmados de varíola dos macacos foram detectados desde o início de maio na Europa e na América do Norte, levantando temores de que a doença possa começar a se espalhar.
O Reino Unido, que detectou seu primeiro caso em 6 de maio, elevou o número total de pessoas infectadas na noite de quarta-feira para nove.
Por seu lado, Espanha, Portugal, Canadá e Estados Unidos indicaram ontem a presença de varicela confirmada ou suspeita no seu território.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou na terça-feira passada que quer esclarecer a situação, já que alguns dos casos no Reino Unido parecem ter sido transmitidos dentro da comunidade homossexual.
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