o quarto dia de Incêndio em Pedrógão Grande -isso até agora ceifou a vida de pelo menos 64 no centro de Portugal- Tudo começou com otimismo e terminou em caos total.. De manhã, o porta-voz da Proteção Civil falou em avanços tímidos e na possibilidade de ter o incêndio – que devorou mais de 30 mil hectares nos distritos de Leiría, Coimbra e Castelo Branco – controlado em questão de 24 horas. O dia terminou, no entanto, com a evacuação dos concelhos de Góis e Lousã e a confusão gerada pelas notícias falsas sobre um avião de combate a incêndios que caiu .
A evidente falta de coordenação entre as autoridades, tanto ao nível dos trabalhos de extinção, como na comunicação com a comunicação social, tem provocado uma enxurrada de críticas à gestão da catástrofe por parte do Governo do Primeiro-Ministro António Costae em particular a Ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, a menos de quatro meses das eleições legislativas em Portugal.
Durante toda a tarde operando os habitantes de 27 aldeias sitiadas pelo incêndio tentavam evacuar, que se espalhou inesperadamente pelo distrito de Coimbra a partir do meio-dia. Em declarações à comunicação social, Mário Garcia, vice-presidente da Câmara Municipal de Góis, reconheceu que a confusão criou desconfiança entre muitos dos moradores mais idosos, que se recusaram a sair de casa.
“Estamos perante uma situação catastrófica mas não podemos obrigá-los a evacuar a área”, lamentou o político, que teme que pode produzir mais mortes nas próximas horas.
Inexplicavelmente, enquanto o fogo se espalhava e os bombeiros portugueses reconheciam que estavam sobrecarregados pelas condições no terreno, Ministro Urbano de Sousa vetou entrada de coluna de 60 bombeiros galegos em território português. A ministra confirmou ter rejeitado a ajuda, garantindo que “já havia um excesso de voluntarismo” no terreno.
Entretanto, durante as últimas horas da tarde, houve grande confusão quando foi anunciada a queda de um avião de combate a incêndios Canadair, inicialmente confirmada pelas autoridades portuguesas, que admitiram ter enviado equipas de resgate para a zona onde supostamente teria ocorrido o acidente. Apesar de na altura circularem na zona 17 aviões – incluindo vários enviados de Espanha, Itália e França -, o Ministério da Administração Interna recusou-se a identificar a nacionalidade da aeronave acidentada. A surpresa foi absoluta quando, quase duas horas após o anúncio inicial, as autoridades portuguesas desmentiram a notíciagarantindo que o avião acidentado que eles tentavam encontrar nunca tivesse existido e que não houvesse nenhum acidente do qual se arrepender.
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