“Nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde(SNS), o percentual de cesarianas no total de partos correspondeu a 30,7%, contrastando com a realidade dos hospitais privados, onde o percentual de cesarianas foi de 65,9% dos partos”, indica ERS.
Segundo o documento, o tipo de cesárea mais representativo nos hospitais privados e sociais foi a agendada (49,0%), enquanto nos hospitais públicos as cesáreas de urgência foram as mais frequentes (53,9%).
Dos 75.468 partos realizados em 2021, 60.759 ocorreram em hospitais públicos e os restantes 14.709 ocorreram em unidades externas ao SNS.
Relativamente à acessibilidade aos 61 blocos de parto públicos e privados, a ERS acrescenta que cerca de 91% das mulheres em idade fértil têm um nível médio ou alto de acesso a estes serviços médicos, mas 8% desta população enfrenta ainda “um baixo nível de acesso ou uma distância excessiva”, superior a 60 minutos de viagem.
Do total de 75.468 nascimentos, 80,5% ocorreram em estabelecimentos do SNS, 43,0% ocorreram em Lisboa e Vale do Tejo e 34,2% no Norte, enquanto no outro extremo está o Alentejo, que registou apenas 3,2% de todos os nascimentos no país. 2021.
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