No entanto, os próprios registos valorizam nesta ocasião outra fase muito recorrente entre os galegos mais velhos que comentam frequentemente que «xa não chover comer antes» ou «xa non hai invernos como os de antes». «Eu acho que a ideia de que não passa chovía mais você vê justamente da Pessoas que viveram como adultos nessa época, entre 1958 e 1966, porque alguns anos muito legais coincidiram consecutivamente. Achei que estava marcado pelos moitos galegos», sustenta Insua.
Nas próximas 72 horas continuará chovendo “como antes”. Quero dizer, muito. Uma frente carregada de umidade tropical obtida por meio de um rio atmosférico descarregará com bastante intensidade. Há alertas para acumulações de 40 litros por metro quadrado em 12 horas nos locais onde mais chove na Galiza, na zona oeste da comunidade.
Quando em Vigo bátega, em Santiago babuxa e em A Coruña parruma
Há um ditado popular galego que diz: «quando Vigo trabalha, Santiago reza e A Corunha diverte-se». A versão meteorológica deste famoso ditado feito a partir dos diferentes termos que o galego oferece para se referir à chuva poderia ser algo assim. «Quando em Vigo bátega, em Santiago babuxa e em A Coruña parruma».
Bátega vem do latim e significa bater. Descreve um tipo de precipitação de natureza torrencial, tal como a que costuma cair na cidade de Olívica. Sem ir mais longe, durante as primeiras horas de sábado para domingo, a chuva foi muito forte. Em Vigo foram recolhidos 33 litros por metro quadrado em poucas horas.
Continue lendo
“Organizador. Introvertido. Fanático certificado pela internet. Beeraholic. Fã de álcool irritantemente humilde.”