Venezuela relata seu primeiro caso de varíola dos macacos | Mundo

A Venezuela detectou seu primeiro caso de varíola, um viajante da Espanha, informou o Ministério da Saúde em comunicado no domingo. “Através da cerca epidemiológica, o primeiro caso suspeito de varíola foi detectado no Aeroporto Internacional Simón Bolívar, em Maiquetía (a 24 km de Caracas)”, diz o documento.

“O paciente, que entrou no país vindo de Madri, na Espanha, teve contato com dois infectados na cidade de Barcelona, ​​​​na nação europeia. Ele foi isolado imediatamente, foram realizados os exames pertinentes e uma amostra foi coletada, produzindo resultados positivos, com condições de saúde estáveis”, acrescentou.

O Ministério da Saúde não deu detalhes da pessoa infectada.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) registrou mais de 1.000 casos de varíola em trinta países onde esta doença não é endêmica, com focos importantes no Reino Unido, Espanha e Portugal.

Os primeiros sintomas da infecção são febre, dor de cabeça, dores musculares e calafrios, dando lugar a lesões na pele entre o primeiro e o terceiro dia após o aparecimento destas.

Esta doença viral, que se transmite por contacto com uma pessoa infectada e lesões cutâneas, foi identificada pela primeira vez em 1970 na República Democrática do Congo e é considerada endémica numa dezena de países de África, mas o seu aparecimento em países não endémicos preocupa o especialistas.

Nenhuma morte foi relatada entre os casos confirmados em regiões não endêmicas.

Na Colômbia, um caso suspeito foi descartado pelo Instituto Nacional de Saúde. “Foi determinado que quando o caso ‘provável’ estava no país, ele não estava infectado. De tal forma que já estava descartado”, disse a entidade.

Primeiro caso no Brasil

A Secretaria de Saúde de São Paulo confirmou na quinta-feira passada o primeiro caso de varíola no Brasil, um homem de 41 anos que viajou para Espanha e Portugal.

“A confirmação veio do Instituto Adolfo Lutz após realizar um diagnóstico diferencial da detecção do vírus Varicella Zoster por RT-PCR (negativo)” e outra análise que identificou “o genoma do vírus Monkeypox”, especificou um comunicado da Secretaria de Saúde .

O primeiro infectado notificado no Brasil tem um “histórico de viagens para Portugal e Espanha”, um dos países que concentra o maior número de casos da doença.

O homem, cuja identidade não foi revelada, mora na capital paulista e está internado em “bom estado clínico”, enquanto todos os seus contatos estão sendo monitorados.

Desde a semana passada, o centro de vigilância epidemiológica e a prefeitura de São Paulo também investigam outra paciente, uma mulher de 26 anos, moradora da capital paulista.

Paciente que escapou no México

Um cidadão americano com varicela escapou de um hospital privado na estância turística de Puerto Vallarta, no estado mexicano de Jalisco, no oeste do México, e depois do país, confirmaram as autoridades de saúde locais na quarta-feira passada.

O paciente de 48 anos, originário do estado do Texas, fugiu do sanatório no fim de semana passado, apesar de receber instruções da equipe médica de que deveriam realizar exames e mantê-lo em isolamento, disse um comunicado do secretário estadual de saúde.

Quando foi ao hospital, o sujeito apresentava “tosse, calafrios, dores musculares e lesões pústulas na face, pescoço e tronco”, detalhou a unidade.

Depois de fugir do centro médico, o indivíduo dirigiu-se ao hotel onde estava hospedado com o companheiro, pegou na bagagem, avançou o voo e saiu de Puerto Vallarta no dia 4 de junho, sem conseguir localizá-lo, detalhou a autoridade sanitária.

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) confirmaram nesta segunda-feira às autoridades mexicanas que o paciente havia retornado ao seu país, onde foi realizado o teste que confirmou a doença.

Calvin Clayton

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