que é a dona do império dos acessórios e a quinta mulher mais rica de Portugal

Segundo uma crença popular, na Espanha existem mais Zaras do que qualquer outro tipo de loja. Mais do que sapatarias, marroquinarias ou joalharias. No entanto, segundo dados oficiais, Amancio Ortega possui apenas 280 lojas Zara no território nacional. 60 pontos de venda a menos de parfois. O Empresa portuguesa de acessórios, que chegou a Madrid há 10 anos e que desde então só faturou milhões. De fato, a empresa declara ter cerca de 1.000 estabelecimentos em todo o mundo e faturar mais de 300 milhões de euros por ano, dos quais 40% seriam gerados na Espanha. Por isso não é de estranhar que o seu fundador seja considerado a quinta mulher mais rica de Portugal. E mais, de acordo com Forbes, Manuela Medeiros (67) seria uma das empresárias “mais poderosas” do país vizinho.

De acordo com o jornal diário de negóciosAos 42 anos, Manuela Medeiros -natural do Porto- teve uma ideia que surpreendeu os mais próximos. Já tinha viajado várias vezes a Londres e, depois de ver montras inspiradoras, em 1994 decidiu abrir um negócio de acessórios, “com o desejo de democratizar o acesso à moda para todas as mulheres”. Dessa forma, a empresária conseguiu uma loja na conhecida rua de Santa Catarina, encheu o espaço de cores e, em menos de um mês, tornou-se um sucesso total. A razão? A diversidade de bijuterias, malas e lenços que oferecia e a um preço absolutamente razoável, que permitiu a Manuela recuperar rapidamente o seu investimento e abriu-lhe a cabeça à possibilidade de expansão.

Assim, a Parfois desembarcou em Espanha em 2012 e, segundo moda é, Medeiros e seus associados idealizaram um projeto, a médio prazo, para transformar a Espanha no centro de seus negócios. Tudo através de franquias e corners em lojas de departamento. Mas o plano não só correu bem, como melhor do que o esperado e a Parfois abriu 26 pontos de venda em 2012, 40 em 2013 e mais de 50 em 2014. E, consequentemente, em Portugal, universitários começaram a estudar o modelo de Medeiros, enquanto as publicações financeiras começaram a apontar para ela como uma espécie de gênio. Um exemplo de que ela mereceu vários prêmios -entre eles, a empresária do ano, em 2019-. No entanto, o portuense nunca se sentiu uma super figura. Pelo contrário, ela sempre se manteve discreta e deu entrevistas apenas algumas vezes.

“Eu me caracterizo como uma mulher trabalhadora, para quem a família é muito importante, por isso gostaria de ser reconhecida como uma boa mãe, uma boa filha e uma boa irmã, uma pessoa amiga dos amigos e uma empresária que sentir um verdadeiro prazer em criar e concretizar projetos”, comentou em 2007, para Viva Porto, numa entrevista em que também confessou que gosta de manter uma vida equilibrada. Ela diz se interessar muito pelo seu negócio, mas também se interessa muito pela família e, por isso, encontra tempo para ir ver os parentes e compartilhar até os mínimos detalhes com as filhas Bárbara e Mariana, que -em uma forma de voluntariado – também decidiram trabalhar na Parfois. “A decisão foi deles e hoje eles têm cargos com responsabilidades”, revelou Medeiros no ano passado.

Por outro lado, a milionária garante que não é viciada em trabalho e que nas horas vagas gosta de fazer ginástica, sudoku, visitar exposições de arte e ir ao cinema, além de viajar o máximo possível para descansar. e não errar. “A verdade é que não tenho medo de errar porque, nas minhas decisões, há muito pouca margem de erro. Porque Sou uma pessoa que leva muito tempo para refletir”, garantiu. Da mesma forma, alguns de seus colegas destacam a capacidade de Manuela de liderar sempre “do banco de trás”. E é Medeiros quem prefere não aparecer em eventos públicos e sim os seus associados, em quem ela confia plenamente. Por exemplo, há 16 anos ela já revelou que não tinha medo de abrir mão do controle da empresa caso precisasse de outro guia… E, sem pensar duas vezes, ela cedeu.

Porque em 2006, Medeiros começou a ceder o poder para Sérgio Marques, seu ex-CFO que virou CEO. De acordo com Grande Consumo, sob a liderança de Marques, a Parfois passou de uma faturação de 20 milhões de euros para 290, em 2018, quando deixou a empresa. Em seguida, a espanhola María José Folache, ex-CEO da Tous, assumiu as rédeas e permaneceu no cargo até fevereiro de 2021. Segundo a mídia especializada, a marcha de Folache foi uma crise na Parfois. Porém, em maio daquele ano uma mulher veio impor a ordem. Esta é Susana Sánchez, atual CEO da empresa, que -junto com Medeiros- tem um plano excepcional para os próximos anos: alcance 1.200 lojas físicas, conquiste a Ásia e faturar 550 milhões em um ano, até 2023.

De acordo com os critérios de

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Joseph Salvage

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