OMS vai avaliar a varíola dos macacos para a saúde pública

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou que convocará uma reunião de seu comitê de emergência para o dia 23 de junho, a fim de avaliar se o Monkeypox representa uma “emergência de saúde pública de âmbito internacional”.

O grande número de infecções na Europa e a chegada à América Latina é “incomum e preocupante”conforme declarou o diretor da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante uma entrevista coletiva, para justificar esta futura reunião.

Monkeypox, que geralmente não é fatal, pode causar febre, dor de cabeça, dores musculares ou nas costas, inchaço dos gânglios linfáticos, calafrios e fadiga. Em seguida, aparecem erupções cutâneas no rosto e no corpo, lesões, pústulas e finalmente crostas. Seus sintomas geralmente desaparecem após duas ou três semanas e não há tratamento específico para tratar a infecção.

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Segundo a OMS, em 8 de junho, o número de casos confirmados da doença era de 1.300 no mundo em um total de 29 países não endêmicos, além dos 11 países da África Ocidental e África Central, de onde é originária.

Situação atual da varíola no mundo

A Europa é a região com mais notificações, registrou 704 casos de acordo com um relatório do Centro Europeu de Controle e Prevenção de Doenças, Os países mais afetados foram O Reino Unido com 321 casos confirmados, Portugal com 191 e a Alemanha com 113.

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Por outro lado, no continente, A América do Norte é a região com mais registros de casos confirmados do vírus, os Estados Unidos registraram 49 e o Canadá 110. Na América Latina não há relatos de grande avanço nas infecções, porém, casos foram detectados em 4 países desde maio no Brasil, Argentina, Venezuela e México, De acordo com a abordagem epidemiológica, todos os casos relacionados a viagens ou de países estrangeiros.

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Calvin Clayton

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