Governo haitiano confirmou 464 mortes por cólera

O balanço mais recente da carteira detalhou que 286 pessoas morreram em centros de saúde e outras 178 em nível comunitário, enquanto 18.699 precisaram de hospitalização.

Atualmente, a média de idade entre os internados em instituições de saúde é de 20 anos e a faixa etária mais acometida com casos suspeitos e confirmados é de um a quatro anos.

Em meados de novembro, o governo do Haiti e as Nações Unidas solicitaram US$ 145 milhões para apoiar a resposta ao surto e ajudar 1,4 milhão de pessoas que residem em áreas vulneráveis.

Eles alertaram que mulheres, crianças, idosos e deficientes em particular são os mais afetados pela propagação da doença e reiteraram que os fundos arrecadados também ajudariam a atender outras necessidades humanitárias urgentes, bem como problemas estruturais mais enraizados.

O Governo também iniciou em dezembro uma campanha de vacinação que beneficiou os moradores das cinco comunas mais afetadas, tanto nesta capital quanto no departamento do Centro.

O Haiti recebeu 1,17 milhão de doses da vacina Euvichol para imunizar a população e espera mais meio milhão de doses.

Nenhum caso de cólera foi diagnosticado no país caribenho desde 2019, após um surto devastador que na década de 2010 matou cerca de 10.000 pessoas e adoeceu outras 850.000.

Naquela época, a cepa foi introduzida pelos militares das Nações Unidas e o país precisou de nove anos para conter a doença.

rgh/ano

Raven Carlson

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