Em entrevista à rede de televisão Antena 3, a terceira vice-presidente e ministra para a Transição Ecológica e Desafio Demográfico, Teresa Ribera, destacou que se avizinham semanas agitadas para apurar os detalhes logísticos e custos da iniciativa.
O acordo prevê a construção de um corredor de energia verde que ligará Barcelona e Marselha, chamado BarMar, e torna a Catalunha e sua capital o centro estratégico da nova estrutura continental. Inicialmente, servirá também para a exportação de gás.
Ribera admitiu em torno do corredor submarino de energia verde (especialmente hidrogênio verde) que o BarMar era “o melhor e mais rápido” como substituto do anterior (MidCat, pelos Pirinéus e ao qual a França se opunha).
Conhecidas as principais linhas do BarMar, podemos apresentá-lo como um programa de interesse comunitário e, por isso, susceptível de ser financiado com o orçamento europeu, opinou o ministro espanhol.
A ideia é tê-lo pronto até ao início de dezembro, altura em que se realizará a Cimeira Euro-Mediterrânica, que contará com a presença do Presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, do Primeiro-Ministro português, António Costa, e do Presidente francês, Emmanuel Macron, que se reuniu ontem em Bruxelas.
Sobre este assunto, o presidente da Generalitat da Catalunha, Pere Aragonès, celebrou hoje o novo plano energético.
“Vemos de forma positiva, no sentido de que marca a Catalunha e Barcelona como um centro nevrálgico da nova estrutura energética europeia”, disse Aragonès após ser informado por Teresa Ribera em Bruxelas, onde esteve.
rgh/ft
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