o Seleção espanhola handebol júnior foi coroado pela terceira vez em sua história campeão europeu da categoria, ao vencer neste domingo por 35-37 para Portugal numa final em que os homens de Rodrigo Reñones eles perderam por quatro gols (32-28) com doze minutos para o final.
Uma desvantagem que refletiu os problemas da equipe espanhola para conter na defesa o irmãos Mota da Costasobretudo, ao lateral-direito Rafael, que no meio do segundo tempo já tinha onze gols.
Nem a defesa 6-0 inicialmente levantado pelo técnico espanhol com Javi Rodríguez e Eneko Furundarena no eixo traseiro, nem o movimento subsequente para 5-1 Serviram para controlar Rafael Mota da Costa, que parecia determinado a superar os 14 gols que já havia feito contra a Espanha no jogo da primeira fase.
E quando a seleção portuguesa não encontrou a solução no ataque na figura de Rafael Mota da Costa sempre emergia a figura do seu irmão mais velho Martin, que, depois de um primeiro tempo cinzento, parecia estar definitivamente afinado nos segundos trinta minutos de jogo.
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— RFEBalonmano (@RFEBalonmano) 17 de julho de 2022
Mas nem a exuberância goleadora dos irmãos Mota da Costa, que já sabem o que é estrear pela seleção portuguesa, assustou a seleção espanhola, que não quis repetir a derrota (35-36) que sofreu contra os portugueses na primeira rodada com um gol no último segundo, claro, de Rafael Mota da Costa.
E para isso, nada melhor do que apelar ao que melhor define esta jovem equipa espanhola, a sua trabalho defensivo incansável.
Após testes e testes o treinador espanhol Rodrigo Renones acertou na tecla para finalmente parar os irmãos Mota de Costa com a presença de Alex Lodos junto com Javi Rodríguez no centro da defesa por 6-0, assim como Jan Gurri e Gorka Nieto nas alas.
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Um quarteto que pouco a pouco estava afogando o ataque da equipa portuguesa que sem os golos dos irmãos Mota da Costa, que não voltaram a marcar no resto do jogo, viu a sua vantagem gradualmente diluída.
Melhoria defensiva a que se juntou a irrupção no ataque do defesa-central Bruno Regartque mostrou que ele não só possui uma finta elétrica e uma capacidade inata de ajudar seus companheiros de equipe, mas também um chute poderoso nas entrelinhas.
Como demonstrou nos minutos finais da partida com três chicotadas que culminou na reviravolta do “Hipanos júnior” que passou de praticamente condenado à derrota (32-28) a acariciar o título depois de estar com uma vantagem de dois gols ( 33 -35) faltando dois minutos e meio.
Um destino que insistiu em atrasar o defesa-central português André Sousa, que tirou o testemunho de golo dos irmãos Mota da Costa nos minutos finais do jogo.
Mas nada e ninguém poderia impedir o triunfo da equipe espanhola que certificou definitivamente sua vitória com um arremesso de Jan Gurrium dos nomes do torneio, que estabeleceu o 35-37 final com quinze segundos para o fim.
FOLHA DE PARTIDA
35 – Portugal: Marquês; Teixeira (-), Francisco Mota da Costa (11, 3p), Sousa (9), Martim Mota da Costa (5), Pedro Oliveira (1) e Queiros (-) -equipa inicial- Ferreira (ps), Cavalcanti (3) ), Viana (3), Miguel Oliveira (-), Costa (-), Gomes (1), Melo (-) e Brandão (2)
37 – Espanha: Domenech; Antonio Martínez (1p), Lodos (2), Javi Rodríguez (3), Furundarena (1), Gurri (8, 3p) e Arnau Fernández (3) -equipe inicial- Daniel Martínez (ps), Urruzola (-), Soler (2), Mujika (3), Serrano (1), Nieto (3), Reguart (7), Parera (-) e Carlos Álvarez (3)
Marcador a cada cinco minutos: 2-2, 4-6, 7-7, 11-11, 13-13 e 16-15 (Pausa) 20-18, 25-22, 30-26, 32-30, 32-33 e 35-37 ( Final)
Árbitros: Yann Carmaux e Julien Mursch (FRA). Excluíram Brandão e Cavalcanti para Portugal por dois minutos; e para Furundarena, Lodos e Gurri para Espanha.
Incidentes: Final do Campeonato Europeu de Andebol Júnior em Portugal 2022, disputado no pavilhão da Senhora da Hora, em Matosinhos (Portugal).
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