O Ministro da Saúde, Pablo Fernández Muñiz, reconheceu na Assembleia Geral, perante as questões do PP, a falta de anestesiologistas no serviço de saúde do Principado das Astúrias, e adiantou que é organizar uma campanha publicitária para atrair profissionais dentro Portugal, Itália e os países bálticos.
Para além desta campanha, o conselheiro explicou em plenário esta terça-feira que as vagas já estão a aumentar, com uma convocatória publicada em Setembro que contempla a disponibilização de 13 lugares, além de outras duas ligações já concluídas. Em 2021, disse, aumentou 17% no Hospital Universitário Central das Astúrias e 67% em Cabueñes.
O chefe da Saúde destacou que há uma “escassez” de anestesiologistas em todo o Sistema Único de Saúdemas ressalvou que “não é por acaso” mas sim pelas “decisões do PP”, com “cortes selvagens” no número de especialistas em formação.
No entanto, sublinhou que o rácio de profissionais de anestesiologia é de 14,9 por 100.000 habitantes em Espanha e 16,1 por 100.000 nas Astúrias.
Por sua vez, a deputada do PP Beatrice Polledo perguntou “medidas urgentes” para solucionar a carência desses profissionais, uma vez que a falta de anestesiologistas afeta diretamente o aumento das listas de espera cirúrgica. “É uma constante as operações estão suspensasclaramente porque não há anestesiologistas suficientes”tem apostilado.
Polledo estima que seriam necessários mais 25 a 30 anestesiologistas nas Astúrias ter uma força de trabalho “decente” e poder enfrentar as listas de espera.
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