Apoio internacional a Lula da Silva e à democracia brasileira

As reações ocorrem desde milhares de seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram neste domingo a sede do Congresso Nacional e, sucessivamente, fizeram o mesmo com a sede do Supremo Tribunal Federal e o palácio do Planalto, sede do Executivo.

Apoiadores de Bolsonaro invadem Palácio do Planalto, Congresso e Supremo Tribunal Federal

o Presidente dos Estados Unidos, Joe Bidencondenou “o assalto ao democracia” no Brasil após os acontecimentos. Biden disse que espera continuar trabalhando com o presidente de esquerda Luiz Incio Lula da Silvaque derrotou Bolsonaro na eleição mais tensa em uma geração no ano passado.

“Condeno o ataque à democracia e a transferência pacífica de poder no Brasil. As instituições democráticas do Brasil têm todo o nosso apoio e a vontade do povo brasileiro não deve ser prejudicada”, disse Biden no Twitter.

A Argentina expressou neste domingo sua “solidariedade” com o presidente brasileiroLuiz Incio Lula da Silva, após seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadirem o Palácio do Planalto, sede do Executivo, e o Supremo Tribunal Federal, em Brasília, acontecimentos descritos pelo governo argentino como “golpistas”.

“Diante das ações golpistas de direita no Brasil, expressamos nossa solidariedade a Lula e levantamos nossas vozes em defesa da democracia brasileira”, disse o ministro das Relações Exteriores da Argentina, Santiago Cafiero, em mensagem publicada em sua conta oficial no Twitter.

Do Chile, o presidente gabriel boric Ele condenou o “ataque inapresentável aos três poderes do Estado brasileiro pelos bolsonaristas” e deu “todo o seu apoio” ao governo brasileiro”contra este ataque covarde e vil à democracia”.

O presidente colombiano, Gustavo Petro, pediu a aplicação da Carta Democrática da Organização dos Estados Americanos (OEA). “É urgente a reunião da OEA se ela quiser continuar vivendo como instituição e aplicar a carta democrática”, publicou Petro em sua conta no Twitter. “Toda minha solidariedade a Lula e ao povo brasileiro. O fascismo decide dar um golpe. A direita não tem conseguido manter o pacto de não violência”, destacou.

Snchez e Felipe Gonzlez expressam seu apoio a Lula

O governo da Espanha expressou seu apoio “incondicional” ao presidente eleito Lula da Silva “eleito democraticamente pelo povo brasileiro” ao mesmo tempo em que rejeita atitudes que não aceitam ou questionam os resultados das urnas.

“Queremos manifestar nosso repúdio a qualquer iniciativa ou atitude que questione o processo democrático brasileiro por parte de setores que não querem aceitar os resultados que emanam da vontade do povo brasileiro”, diz a nota do Executivo.

Em sua conta no Twitter, Pedro Sanches Ele expressou sua condenação a esses ataques às instituições “livre e democraticamente eleitas pelo povo brasileiro”. O Presidente do Governo espanhol exige “o regresso imediato à normalidade democrática”.

O presidente do PPP, Alberto Nez-FeijoEle também expressou seu apoio ao povo brasileiro e pediu a “imediata restauração da ordem constitucional” no país sem ceder “ao populismo e ao radicalismo”. Ele disse isso por meio de seus perfis oficiais nas redes sociais. “Expressamos nosso apoio ao povo brasileiro e pedimos a restauração imediata da ordem constitucional. Não se pode ceder ao populismo e ao radicalismo, que tentam minar o respeito pelas instituições, a democracia e as liberdades públicas”, disse Nez-Feijo.

Da mesma forma, o ex-presidente Felipe González Ele expressou sua solidariedade ao “legítimo” presidente do Brasil, Luis Incio Lula da Silva, contra o “golpe” que, denunciou, tenta violar a democracia no país sul-americano.

“Minha solidariedade a Lula da Silva, legítimo presidente do Brasil e com a democracia brasileira diante do golpe que tenta interromper o processo democrático brasileiro”, disse Gonzlez em nota enviada à EFE.

Na mesma linha, foi afirmado Meritxell Batet, Presidente do Congresso dos Deputados, que afirmou estar acompanhando as agressões “com preocupação” e ofereceu seu apoio e solidariedade a Lula e às autoridades brasileiras “diante deste ataque intolerável às instituições”.

No Françalíderes do partido do presidente Emmanuel Macron Como membros da oposição de esquerda, eles criticaram neste domingo o “ataque da ultradireita” contra a sede dos poderes em Brasília. “Solidariedade ao povo brasileiro, cujas instituições estão sendo atacadas por ativistas de extrema-direita. É a isso que leva o conspiracionismo, a deslegitimação de um presidente eleito democraticamente e o questionamento do sufrágio universal”, disse o eurodeputado macronista Stphane Sjourn, secretário-geral do partido presidencial Renascença, no Twitter.

O presidente de Portugal, o conservador Marcelo Rebelo de Sousatambém condenou hoje o ataque “intolerável” e “inaceitável” às instituições democráticas de Brasília. “Vamos torcer para que a legitimidade seja reconhecida internacionalmente”, acrescentou Rebelo, que em declarações a um canal local anunciou a intenção de conversar hoje com o presidente do Brasil, Luiz Incio Lula da Silva. tbl governo português condenou hoje as “ações violentas” registradas em Brasília e apelou à “substituição da ordem e da legalidade” no país em um breve comunicado do Ministério das Relações Exteriores (Relações Exteriores). As condenações sucederam-se em Portugal tanto pela esquerda como pela direita. Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram neste domingo a sede do Congresso Nacional e, sucessivamente, o Palácio do Planalto, sede do governo, e o prédio do Supremo Tribunal Federal. Os radicais, que não reconhecem o resultado das eleições, pedem uma intervenção militar para derrubar o presidente Lula.

Assalto aos assentos dos poderes

Os radicais, que defendem teses golpistas, eles cruzaram uma barreira policial e seguiram para a Plaza de los Tres Poderes, onde estão localizadas as sedes do Executivo, Legislativo e Judiciário. Em todos os três prédios quebraram as janelas e causaram danos ao interior.

Centenas de partidários radicais de Bolsonaro estavam acampados em frente ao Quartel General do Exército em Brasília desde o dia seguinte às eleições de 30 de outubro, nas quais Lula derrotou Bolsonaro.

Os acampamentos dos bolsonaristas radicais, que se multiplicaram em cidades de todo o país, começaram a ser desmantelados na sexta-feira em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, onde ocorreram alguns distúrbios.

Desde a vitória de Lula no segundo turno das eleições, em 30 de outubro, com 50,9% dos votos válidos contra 49,1% de Bolsonaro, simpatizantes do ex-presidente Bolsonaro também se reuniram em frente ao quartel-general do Exército.

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Raven Carlson

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